Mais crítica social e qualidade de informação
Para o secretário de Estado da Comunicação Social, Celso Malavoloneke, o trabalho vai no sentido de garantir que a comunicação social tenha cada vez mais qualidade, para o bem da democracia, desenvolvimento e progresso do país.
“É importante que a Comunicação Social assuma o seu papel de crítica social e também de denúncia”, disse, para lembrar que esta é a essência e a razão de ser dos órgãos de informação. Entretanto, afirmou, é importante que a crítica ou a denúncia seja fundamentada na ética, na deontologia, na verdade e no respeito humano.
Celso Malavoloneke sublinhou a necessidade da crítica social, exercida pelos órgãos de comunicação, funcione como barómetro da sociedade e como uma forma de livre expressão dos cidadãos, aos quais os governantes devem prestar a devida atenção.
O secretário de Estado prometeu ainda o trabalho para a melhoria das condições de trabalho nos órgãos de informação, de forma geral, inclusive dos próprios jornalistas através da capacitação, incentivos fiscais e outros meios.
Durante a cerimónia de recepção de pastas do seu antecessor, o ministro da Comunicação Social, João Melo, instou os órgãos do sector a produzirem uma informação mais aberta e diversificada para estimular junto da sociedade um debate plural e contraditório, numa fase em que os desafios se mostram mais exigentes e o país entra num ciclo de democratização.
João Melo pediu maior disponibilidade aos responsáveis das empresas do sector para enfrentar os desafios num quadro mais exigente e complexo, porém mais propício a inovações e medidas que vão ser inspiradoras para todos e benéficas para a governação e para o país.
“A nossa actividade mexe com toda a sociedade”, resumiu o ministro, que deu ênfase às orientações do Presidente da República, com realce para a parte relacionada com os objectivos concretos para a comunicação social.