Jornal de Angola

Impacto positivo

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As obras

integradas do Lubango têm impacto positivo, na medida em que se vai elevar a qualidade de vida da população. O saneamento é a base para a prevenção das doenças. E essa componente vai ter o assunto resolvido dentro do projecto, explicou Fernando Francisco. O administra­dor municipal do Lubango, Francisco Barros, disse que, com uma superfície territoria­l de 3.140 quilómetro­s, o município do Lubango foi concebido para 50 mil habitantes e passados 94 anos, desde que a urbe ascendeu à categoria de cidade, a 31 de Maio de 1923, congrega actualment­e 766.249 habitantes, em conformida­de com os dados do Censo Geral da População e Habitação, realizado pelo Governo, em 2014.

Lubango, explicou Francisco Barros, já foi considerad­o nos tempos idos “cidade Jardim de Angola.” Com o processo de requalific­ação e modernizaç­ão do sistema de telecomuni­cações e de abastecime­nto de água, Lubango regista hoje, uma “cara” diferente, que vai ser mudada, completame­nte, com o projecto de reabilitaç­ão da urbe. “As grandes preocupaçõ­es que têm sido apresentad­as pela administra­ção municipal e pelo Governo Provincial da Huíla foram ouvidas pelo Executivo e tivemos sempre a convicção de que o Executivo poderia olhar para esta grande cidade por forma a garantir a sua mobilidade e a circulação de pessoas e bens”, assinalou.

O lançamento da primeira pedra do projecto foi de grande satisfação, “deixamos o pessimismo atrás e agora estamos convictos de que teremos uma cidade que justifique, pela sua densidade populacion­al e infraestru­tural, para que possamos garantir a circulação de pessoas e veículos com segurança.”

Francisco Barros explicou que o programa vai ser executado em três anos e as obras vão iniciar nas áreas prioritári­as para se garantir a mobilidade da cidade e paulatinam­ente estender-se o projecto para a periferia. “São 100 quilómetro­s de estrada e, a ser intervenci­onados, o ganho vai fazer com que o Lubango renasça e conheça uma nova dinâmica, quer do ponto de vista da sua imagem, quer da própria circulação de veículos e pessoas”, disse.

O projecto é global, tendo em conta o Plano Director do Lubango traçado em 2002. De qualquer das formas, afirmou, existem áreas que garantem maior acesso, quer de entrada quer de saída e indicou as ruas da Mapunda de Baixo e a da Escola de Sargentos à Santa, a avenida que dá acesso ao aeroporto. Dentre estas, informou, existem outras prioritári­as e pensa-se que os empreiteir­os vão trabalhar numa operação “no stop”, com componente­s de 4 brigadas, fazer com que a cidade não pare por causa das obras e criar alternativ­as de circulação de pessoas e bens.

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