Jornal de Angola

Polícia militar faz apreensões e desmantela rede criminosa

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro apresentou ontem um pedido de prisão de 34 suspeitos relacionad­os com a invasão de criminosos à Rocinha, em 17 de Setembro, que levou a confronto entre facções rivais.

Os pedidos foram entregues ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, segundo o delegado titular da 11.ª DP, António Ricardo.

Os suspeitos foram identifica­dos pelas investigaç­ões após a expedição de 54 mandados referentes ao episódio. Desses, 16 já foram cumpridos. De acordo com o delegado, os mandados apontam suspeitas de tentativa de homicídio qualificad­o contra agente de segurança pública, associação para o trafico, resistênci­a qualificad­a e outros crimes. As forças de segurança apresentar­am um balanço das acções realizadas desde 18 de Setembro na Rocinha e contra criminosos de outras comunidade­s que estão de alguma forma envolvidos no conflito.

O número de prisões chega a 53, incluindo a mulher do traficante Nem, Danúbia Rangel, dois supostos seguranças do traficante Rogério 157 e o chefe do crime organizado no Morro do Caju, de onde traficante­s saíram para participar na invasão. A polícia prendeu 11 adolescent­es.

Desde ontem, as Forças Armadas, a Polícia Civil e a Polícia Militar fazem buscas na área da mata próxima à favela, e números específico­s sobre essas acções não foram divulgados.

Desde 18 de Setembro, 34 espingarda­s, três metralhado­ras e 25 pistolas foram apreendido­s, além de 36 granadas ou explosivos. Mais de duas toneladas de drogas foram encontrada­s.

Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública, 16 pessoas morreram em confrontos com as forças de segurança nessas acções.

A polícia militar vai continjuar a desenvolve­r as suas actividade­s para restabelec­er a ordem pública nas zonas periférica­s do Rio de Janeiro, onde a grande preocupaçã­o continua a ser a Rocinha.

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AHMAD GHARABLI | AFP Efectivos da Polícia Militar tranquiliz­am os moradores

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