Centro de capacitação técnica inicia funções
Instituição é uma iniciativa da Delegação Provincial da Associação Nacional dos Cegos e Amblíopes de Angola
Um centro de capacitação tecnológica, que vai assistir pessoas com deficiência visual, foi inaugurado ontem, na cidade do Sumbe, província do Cuanza-Sul, numa iniciativa da Delegação Provincial da Associação Nacional dos Cegos e Amblíopes de Angola (ANCAA).
O director da escola do ensino especial, Alberto Cataquissa, enalteceu a iniciativa, pelo alcance social do empreendimento, sobretudo por afectar a camada mais vulnerável.
O delegado da ANCAA no Cuanza-Sul, Eduardo Manuel, anunciou que inicialmente o centro conta com doze formandos, que vão frequentar cursos de Manuseio de Máquinas Braille e Música, entre outras modalidades.
Eduardo Manuel fez saber que o centro está também vocacionado para treinar pessoas com outras deficiências, aproveitando as valências trazidas do Brasil, pelo deficiente Wilson António Capingala, formado naquele país. Sobre apoios necessários para o pleno funcionamento da escola, o delegado do Cuanza- Sul da ANCAA pediu às autoridades um espaço maior, para ampliar um leque de oportunidades aos deficientes. “Temos pela frente um conjunto de acções, que, para a sua concretização, precisamos de um espaço maior, além de meios rolantes e técnicos, como máquinas e textos braille”, disse.
Acrescentou que noutros países as máquinas braille já são electrónicas, por isso pediu às autoridades competentes para adquirirem esses equipamentos para conferir aos formandos um aprendizado moderno.
Para os próximos tempos, Eduardo Manuel anunciou a gravação de livros em áudio e outras matérias de interesse, para permitir aos deficientes visuais uma percepção dos conteúdos.
O director da escola do ensino especial do Sumbe, Alberto Cataquissa, louvou a iniciativa da ANCAA e prometeu advogar junto do Ministério da Educação para facilitar a aquisição de meios técnicos necessários para a funcionalidade plena do centro de capacitação.
Temos pela frente um conjunto de acções, mas, para a sua concretização precisamos de um espaço maior, além de meios rolantes e técnicos, como máquinas e textos braille