Programa prevê a construção de mais unidades fabris
O programa prevê a instalação de onze fábricas de descaroçamento e prensagem de algodão nas províncias de Malanje, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Benguela e Bengo.
Na semana passada, a Alassola, SA, Fábrica Têxtil de Benguela, anunciou a primeira exportação de 150 toneladas de fio de algodão para Portugal.
A Alassola, SA, Fábrica Têxtil de Benguela, antiga África Têxtil localizada na zona industrial da cidade das acácias rubras, é uma empresa 100 por cento de direito angolano no sector da indústria têxtil, que opera na província há menos de um ano.
Como operador económico do sector, desencadeou um processo completo de investimento, reabilitação das infraestruturas e revitalização da indústria têxtil no país, especificamente na província de Benguela com a reactivação da ex-África Têxtil.
A fábrica, que emprega 172 colaboradores, cinco dos quais estrangeiros, funciona em três turnos, produz fios, de tecidos, tinturaria, estamparia e acabamento dos tecidos, bem como realiza a confecção de toalhas, lençóis e cobertores de cama, fronhas, toalhas de mesa, guardanapos e outros. A unidade fabril produz, por ano, 12 milhões de unidades de toalhas, um milhão e 608 mil unidades de lençóis e 120 mil unidades de mantas, consumindo 11 mil toneladas de toneladas de algodão.
Angola produziu em 1973 cerca de 86 mil toneladas de algodão-caroço, sendo considerado um dos maiores produtores mundiais de algodão. Em 1990 (último ano em que há estatísticas fiáveis disponíveis) produziu cerca de três mil toneladas de algodão.