Apoio à mulher rural
O Executivo continua a desenvolver políticas públicas para melhorar a inserção económica e produtiva da mulher rural e a sua formação, bem como ampliar o seu acesso aos serviços sociais básicos
A ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Victória da Conceição, reafirma o engajamento do Executivo na promoção de políticas públicas de apoio ao desenvolvimento e inclusão social e económica da mulher rural. O compromisso do Executivo está expresso numa mensagem de felicitações por ocasião do Dia Internacional da Mulher Rural, que hoje se assinala. Victória da Conceição defende a contínua aposta na mulher rural, garantindo o seu acesso à terra, à formação, ao crédito e às pequenas tecnologias de produção e transformação pós-colheita, de forma a ser inserida no agro-negócio. É preciso não esquecer, disse a ministra, que as mulheres rurais são as guardiãs dos valores culturais dos povos e as principais transmissoras do conhecimento tradicional agrícola. A agricultura familiar em Angola envolve dois milhões de pessoas, na sua maioria mulheres.
A ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Victória Francisco Correia da Conceição reafirma o engajamento do Executivo, por via do seu ministério, na promoção de políticas públicas de apoio ao desenvolvimento e inclusão social e económica das mulheres rurais. O compromisso de Victória Correia da Conceição está expresso numa mensagem de felicitações por ocasião do Dia Internacional da Mulher Rural, que hoje se assinala.
Na mensagem, a ministra sublinha que o lema escolhido para a Jornada Nacional da Mulher Rural é “Promover a mulher rural para dinamizar o desenvolvimento local e o combate à pobreza”. O mesmo (lema), disse, decorre em todo o país durante o mês de Outubro e alinha com os grandes objectivos do Executivo na sua caminhada rumo ao desenvolvimento sustentável, bem como na concretização dos resultados do Fórum Nacional de Auscultação à Mulher Rural, realizado em 2014, cujas recomendações foram inteiramente adoptadas pelo Governo.
Victória Correia da Conceição considera que a comemoração do Dia Internacional da Mulher Rural ocorre num momento particular, tendo em conta que o Executivo continua engajado na dinamização de um conjunto de medidas que concorrem para a concretização da diversificação da economia, visando fazer face aos constrangimentos derivados da queda do preço do petróleo no mercado internacional.
A ministra realça o facto de, no dia 11 deste mês, ter sido lançado o ano agrícola 2017-2018, cujo acto foi presidido pelo Presidente da República, João Lourenço. “A agricultura, actividade cujo exercício integra um significativo número de mulheres rurais, representa, certamente, uma prova inequívoca da prioridade que esta matéria ocupa na agenda do Governo, na perspectiva de contribuir para a melhoria das condições de vida das famílias rurais”, considera.
Victória Correia da Conceição admite que a diversificação da economia passa, necessariamente, por um maior investimento na agricultura, quer em recursos técnicos, tecnológicos e infra-estruturas, quer no apoio aos recursos humanos. A este respeito, defende a contínua aposta na mulher rural, garantindo o seu acesso à terra, à formação, ao crédito e às pequenas tecnologias de produção e transformação pós-colheita, de forma a ser inserida no agro-negócio.
As mulheres rurais, segundo a ministra, são as guardiãs dos valores culturais dos povos, principais transmissoras do conhecimento tradicional agrícola que constitui a base de sustentação do modo de vida rural.
“Não obstante, o cenário mundial continuar a ser bastante desfavorável às mulheres rurais, sendo as menos beneficiadas nas políticas públicas de apoio ao desenvolvimento, possuindo menos de dois por cento da propriedade sobre a terra e recebendo apenas um por cento dos créditos destinados à agricultura”, lamenta.
Paralelamente, acrescenta, os dados mundiais demonstram também a existência de assimetrias entre as zonas urbanas e rurais, como consequência da insuficiência de serviços e a deficiente utilização das técnicas de desenvolvimento das terras aráveis. “De acordo com os dados da Comissão sobre o Estatuto da Mulher das Nações Unidas, cerca de 70 por cento das pessoas em extrema pobreza nos países em vias de desenvolvimento vivem nas zonas rurais e mais de 43 por cento destas pessoas são mulheres”, sublinha a ministra.
Jornada nacional em alusão à efeméride decorre durante todo o mês de Outubro sob o lema “Promover a Mulher Rural para Dinamizar o Desenvolvimento Local e o Combate à Pobreza”