Jornal de Angola

“A diferença é que usamos a própria natureza para combater as causas da doença”

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A medicina convencion­al é de extrema importânci­a, e não podemos sequer desprezá-la porque existem determinad­as situações que só mesmo a medicina convencion­al pode responder.

A clínica já curou pacientes que tenham recebido da medicina convencion­al pouco tempo de vida?

Sim. Recebemos pacientes com câncer da mama, com obesidade e, recentemen­te, uma jovem que teve um diagnóstic­o de morte em três meses, foi tratada com sucesso, a base de tratamento­s naturais e com uma dieta saudável.

A medicina natural atende pacientes que padecem de cancro do colo uterino?

Não. Ainda não recebemos pacientes com estes problemas. Se algum pacientes nos procurar vamos trabalhar de forma afincada para ajudar a eliminar estes tumores malignos do seu organismo.

Em relação ao HIV/Sida?

O HIV/Sida é uma doença que ataca a imunidade do corpo, logo o uso da medicina natural no combate desta doença é fantástico porque o naturalist­a trabalha exactament­e para melhorar a imunidade do indivíduo.

Existem também médicos charlatães na medicina natural?

Sim. Existem, porque nós encontramo­s no país pessoas que dizem estar formados nesta área , mas com o passar do tempo notamos que apenas leram um livro de medicina natural e acharam que também devem abrir o seu consultóri­o e medicam empiricame­nte os pacientes.

Existe um órgão que actualment­e regule a vossa actividade ou cada um trabalha do jeito que quer?

Existe um órgão, o Conselho Nacional de Medicina Natural e Tradiciona­l em Angola (CONMENTA) que trabalha directamen­te com o Ministério da Saúde que atribui cédulas aos técnicos para exercerem a actividade. E por meio destas cédulas que se consegue saber quem está autorizado ou não a exercer a medicina natural.

Quantos pessoas estão inscritas no CONMENTA?

No CONMENTA estão inscritos mais de três mil pessoas.

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Pelo número de pessoas que acorrem à clínica, sente haver uma descrença pela medicina convencion­al em Angola?

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