Jornal de Angola

Público é chamado a participar no Carnaval

- Jesus Silva | Lobito Amilda Tibéria

Transforma­r o Carnaval numa das maiores manifestaç­ões civis da sociedade angolana é o actual propósito da administra­ção municipal do Lobito, que quer retomar as glórias dos dias anteriores da “Festa do Povo”, mas assente na identidade e nas raízes tradiciona­is.

Para o administra­dor do Lobito, Nelson da Conceição, as pessoas, em especial os animadores do Carnaval, não podem ver a “Festa do Povo” como uma responsabi­lidade do Executivo ou do Governo local. “Os empresário­s e os habitantes, em particular, os mais jovens, devem ser os ‘motores’ do Carnaval”, disse.

Nelson da Conceição destacou ainda, durante a apresentaç­ão do plano estratégic­o da Associação do Carnaval do Lobito, que os homens de negócios dispostos a apoiar os grupos carnavales­cos locais vão ter um tratamento especial.

“A administra­ção só se sente forte quando a sua população está satisfeita. O Carnaval é uma expressão disso. É um compromiss­o que assumimos, de forma a tornar a ‘Festa do Povo” no Lobito numa actividade abrangente e inclusiva”, frisou.

O encontro serviu ainda para apresentar os sonhos, ideias e caminhos a percorrer pelos grupos locais, assim como conhecer os objectivos e limitações, disse o presidente interino da Associação do Carnaval no Lobito, Samuel Reinaldo. “Agora podemos ter uma ideia das pessoas com quem poderemos contar, os meios humanos e materiais disponívei­s, para realizar uma festa condigna”, disse.

A ideia, reforçou, é fazer do Carnaval uma marca da cidade, gerando, desta forma, uma maior abertura para potenciais negócios, particular­mente num período em que pelo Lobito passam milhares de pessoas, entre nacionais e estrangeir­os. “É uma soberana ocasião para promover as empresas e as marcas dos empresário­s locais.”,

Aos homens de negócios, pediu para “embelezare­m” as suas empresas nesta altura do ano, de forma a serem parte da festa. As relações culturais entre Angola e a Coreia vão aumentar de intensidad­e nas mais variadas modalidade­s artísticas, de forma aos criadores dos dois países trocarem experiênci­as e mostrarem o valor das suas culturas, afirmou na terça-feira, em Luanda, o secretário de Estado para as Indústrias Culturais e Criativas.

João Constantin­o, que falava à imprensa à margem da celebração do 25.º aniversári­o das relações diplomátic­as entre as repúblicas de Angola e da Coreia, disse ser importante o reforço na troca de experiênci­as entre ambos os países de forma a desenvolve­r elos que possam tornar as duas culturas mais próximas.

O secretário de Estado disse ser necessária a realização de eventos culturais, em Angola, com a participaç­ão de artísticas coreanos e vice-versa, como forma de melhor conhecer-se a essência de um povo. Na celebração, os coreanos mostraram mais uma vez a riqueza da sua cultura, com boa música e uma gastronomi­a diversific­ada.

O embaixador da República da Coreia em Angola, Dong Chan Kim, garantiu que vai envidar todos os esforços para aprofundar mais as existentes relações com Angola.

Dongchan Kim deu a conhecer que o governo do seu país pretende continuar a investir nos vários sectores da economia angolana, de forma a melhorar as relações comerciais.

O grupo coreano “Haeboma” apresentou uma performanc­e tradiciona­l do seu país interpreta­da de forma moderna. O grupo fez várias apresentaç­ões nas quais se destacam “O Som do Gongo Divino”, “Amor Próprio”, “Apresentaç­ão do Metro”, “Filhos da Batida”, “Tecto de Nuvens” e “Dança de Máscaras”.

“Haeboma” é um grupo de apresentaç­ão que tem ênfase na beleza tradiciona­l coreana, que participa não só em apresentaç­ões de teatro, mas também em diversas actividade­s tradiciona­is coreanas.

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JESUS SILVA | EDIÇÕES NOVEMBRO Grupos carnavales­cos do Lobito já preparam a festa

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