Jornal de Angola

Progresso Sambizanga eliminou o Kabuscorp

Árbitro internacio­nal António Caxala anula golo sem qualquer infracção aparente à formação do Bairro Palanca

- António Cristóvão

O Progresso Sambizanga afastou ontem o Kabuscorp do Palanca da Taça de Angola em futebol, ao vencer por 3-1, no Estádio Municipal dos Coqueiros, na segunda “mão” dos quartos-de-final.

A formação do Sambizanga adiantou-se no marcador ao beneficiar­em de um auto-golo, mas Nari igualou para os palanquino­s. No reatamento, Yano e Vá ampliaram o resultado, depois de António Caxala não validar um golo do Kabuscorp.

O árbitro do quadro da FIFA ajuizou mal o lance. O avançado ajeitou a bola no peito para “bater” o guardarede­s Titi. Antes tinha validado o golo, mas recuou da decisão. Na primeira “mão” o Progresso venceu por 21, também nos Coqueiros. Nas meias-finais vai enfrentar o 1º de Agosto, na próxima quarta-feira, no mesmo recinto, para a primeira “mão”, numa disputa à partida equilibrad­a.

Tricolores avançam

O Petro de Luanda suou bastante para eliminar o Santa Rita de Cássia, ao empatar a uma bola no Estádio Nacional 11 de Novembro. Bruno, defesa central do Santa Rita, fez um auto-golo, enquanto Mavambo restabelec­eu a igualdade.

Os tricolores beneficiar­am da vantagem da primeira “mão” no Estádio Municipal 4 de Janeiro, na cidade do Uíge, onde venceu os “católicos”, por 2-1.

Hélder Teixeira, técnico do Santa Rita, destacou a qualidade dos adversário­s, apesar da igualdade. “Joguei com uma grande equipa. Cometemos um erro defensivo que ditou a igualdade”, disse no final do encontro.

Com este resultado, os tricolores do Eixo Viário aguardam hoje à tarde pelo vencedor do jogo entre FC Bravos do Maquis e 1º de Maio de Benguela, no estádio Jones Kufuna “Mundundule­no”, na cidade do Luena, para a completar o quadro das meias-finais.

A formação maquisarde precisa apenas de uma igualdade, devido à vantagem de uma bola alcançada no jogo disputado em Benguela.

Os encontros da segunda “mão” estão marcados para 1 de Novembro.

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PAULO MULAZA | EDIÇÕES NOVEMBRO Formação do Sambizanga foi superior ao adversário nas duas “mãos” da eliminatór­ia

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