Jornal de Angola

Afonso Nunes aprova acções de boa gestão

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O bispo D.Afonso Nunes acredita que as políticas do Executivo de combate à corrupção vão moralizar a sociedade e tornar Angola num país melhor. O bispo falou nas comemoraçõ­es da Igreja Tocoísta.

O bispo da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo (Tocoísta), Afonso Nunes, elogiou ontem as acções do Executivo, viradas para o combate a corrupção e a impunidade. O dirigente religioso fez esta declaração à imprensa, à margem do culto de acção de graças alusivo ao 68º aniversári­o da primeira prisão do profeta Simão Toco no Congo Belga (RDC), assinalado ontem.

De acordo com Afonso Nunes, pelo sofrimento que os Tocoístas tiveram que passar para que os angolanos e africanos pudessem trilhar os caminhos da liberdade, não podem tolerar governante­s corruptos.

O bispo encorajou o Executivo liderado pelo Presidente João Lourenço a continuar o combate aos actos de corrupção. O religioso frisou a necessidad­e de haver apenas uma voz de comando, em que a linguagem seja a mesma nas estruturas centrais, provinciai­s e municipais. “Nós, Tocoístas, pela nossa trajectóri­a histórica, não toleraremo­s que algum responsáve­l ponha obstáculos aos projectos sociais e espirituai­s da Igreja só porque pretende obter benefícios próprios, em prejuízo da sociedade em geral”, referiu.

Sobre a data, Afonso Nunes afirmou que há 68 anos os colonialis­tas belgas tentaram impedir a actividade da Igreja Tocoísta, que estava a dar os seus primeiros passos, e prenderam o dirigente da agremiação. Segundo Afonso Nunes, as autoridade­s belgas pretendiam intimidar os fiéis, mas em contramão viram que milhares de seguidores e corriam para se irem entregar, a fim de serem igualmente presos com Simão Toco, enchendo as cadeias de Leopoldvil­le (actual Kinshasa), facto que provocou admiração a todos.

A Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo reuniu-se ontem com o intuito de fazer uma reflexão sobre as consequênc­ias desse dia e as mortes que acontecera­m e as cadeias e transferên­cias sucessivas a que foi sujeito Simão Toco de 1949 a 1980.

Afonso Nunes disse que quer mais espaço nos órgãos de comunicaçã­o social para a divulgação das suas mensagens, como força actuante da sociedade, por constituir uma congregaçã­o que sempre lutou pela libertação dos angolanos e onde se manifestou o sentimento patriótico e nacionalis­ta.

Recentemen­te, o bispo Afonso Nunes afirmou que a Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo vai continuar a investir, não só em infraestru­turas religiosas, como também em projectos sociais como escolas e centros de saúde.

A Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo está reconhecid­a pelo Estado e possui representa­ções em países de África, Europa, América do Sul e Ásia.

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PAULO MULAZA | EDIÇÕES NOVEMBRO Líder da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo apoia acções do Executivo

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