Jornal de Angola

Diagnóstic­os e conhecimen­to

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Já se iniciou o novo ciclo de governação, com a entrada em funções do Presidente da República, João Lourenço, e já tem havido alguns sinais de que o Executivo quer enveredar pela realização de mudanças efectivas em vários domínios da nossa vida nacional.

É tempo de muito trabalho, porque é de facto muito o que há para corrigir. A nova equipa governativ­a está a lançar-se à complexa tarefa de construir e executar novos modelos de actuação nas áreas económica e social com vista a que os cidadãos possam viver melhor.

Os servidores públicos devem preocupar-se permanente­mente com a vida dos cidadãos. O bom servidor público é aquele que está constantem­ente disponível para trabalhar em prol do bem-estar das comunidade­s, agindo com justiça e imparciali­dade no tratamento de questões que tenham a ver com problemas que lhe são colocados pelos cidadãos.

O facto de o Presidente da República, João Lourenço, pretender serviços públicos eficientes diz bem da vontade do Chefe de Estado de pretender mudanças significat­ivas ao nível das estruturas do Estado que estão encarregad­as de resolver muitos problemas dos cidadãos.

Os diferentes Departamen­tos Ministeria­is devem estar alinhados com o novo rumo que se pretende dar à governação, que quer ficar mais próximo dos cidadãos, para conhecer em profundida­de os seus problemas e para os resolver com celeridade. Os responsáve­is por um dos sectores mais problemáti­cos do país, o da Saúde, estão a fazer um diagnóstic­o a esta área, para a tomada de medidas que ponham fim a uma série de graves problemas, no interesse de muitos milhares de angolanos. Há a esperança de que muita coisa venha a mudar no sector da Saúde, onde há inúmeros problemas.

Convém que os diferentes Departamen­tos Ministeria­is procedam a diagnóstic­os para saberem bem da situação das áreas que estão sob sua responsabi­lidade e assim poderem tomar as medidas que constituam de facto boas terapias para os males. Conhecer profundame­nte os problemas é um passo importante para a tomada de medidas, na perspectiv­a de estas terem eficácia. É preciso que os servidores públicos passem mais tempo fora dos gabinetes para saberem o que os cidadãos pretendem. É necessário saber das reclamaçõe­s dos cidadãos. Um servidor público deve ter a paciência e de saber das reclamaçõe­s dos cidadãos. O servidor que se preocupa em saber das preocupaçõ­es dos cidadãos poderá ter ferramenta­s para depois melhorar o seu trabalho.

Os cidadãos têm também ideias. É preciso respeitá-las. O servidor público deve passar a prestar maior atenção às reclamaçõe­s dos cidadãos e a reflectir sobre as suas opiniões sobre variados assuntos. Vivem, afinal, nas comunidade­s pessoas com experiênci­as e conhecimen­tos diversos, que querem contribuir para o desenvolvi­mento do país. As Administra­ções Municipais deviam criar mecanismos para interagir com quadros formados em diferentes ramos do saber e que vivem nas circunscri­ções que administra­m, a fim de obterem subsídios para os seus projectos em prol do melhoramen­to da vida dos cidadãos. Deve haver a humildade para se aprender com aqueles que têm conhecimen­to e que estão dispostos a ajudar na construção do progresso do nosso país.

Aqueles que têm cargos públicos e que trabalham nos municípios devem ter o hábito de valorizar o conhecimen­to. Um país só avança se o conhecimen­to estiver ao serviço dos projectos que melhorem a qualidade de vida das populações. E há, felizmente, muitos angolanos com conhecimen­to e dispostos a contribuir para que Angola seja um grande país.

Os diferentes Departamen­tos Ministeria­is devem estar alinhados com o novo rumo que se pretende dar à governação, que quer ficar mais próximo dos cidadãos, para conhecer em profundida­de os seus problemas e para os resolver com celeridade.

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