Jornal de Angola

Cidadãos podem denunciar irregulari­dades nos projectos

Ministro da Construção e Obras públicas encoraja a população a utilizar o canal na internet e garante que todas as sugestões, reclamaçõe­s e den Úncias dos cidadãos vão ser tratadas de forma confidenci­al

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Um canal para que o cidadão possa reclamar, sugerir ou denunciar acções de agentes públicos e irregulari­dades nas obras vai ser criado pelo Ministro da Construção e Obras Públicas. O objectivo é contribuir para a mudança de atitude dos servidores. O Ministro Manuel Tavares de Almeida afirmou que as sugestões e denúncias vão ser muito úteis para corrigir o que estiver mal e encorajar as pessoas a utilizarem o veículo a ser criado, sempre que notarem algo negativo, até mesmo excesso de burocracia no tratamento de processos. “As denúncias vão ser tratadas de forma confidenci­al e restrita e pensamos que este canal na Internet será um veículo de interacção entre o Ministério, representa­ndo o poder público, e o cidadão e os empresário­s”, disse o Ministro, que promete acabar com o excesso de burocracia que tem complicado a vida dos cidadãos e dos empresário­s.

As denúncias vão ser tratadas de forma confidenci­al e o canal na internet será um veículo de interacção entre o Ministério, que representa o poder público, o cidadão e os empresário­s

O Ministério da Construção e Obras públicas anunciou a criação de um canal para que o cidadão possa reclamar, sugerir ou denunciar acções de agentes públicos e irregulari­dades das obras em benefício da sociedade.

De acordo com o ministro Manuel Tavares de Almeida, as sugestões e denúncias vão ser muito úteis para corrigir o que estiver mal. "As denuncias vão ser tratadas de forma confidenci­al e restrita e pensamos que este canal na internet será um veículo de interacção entre o Ministério, representa­ndo o poder público, e o cidadão e os empresário­s", disse o ministro.

Na sua apresentaç­ão aos funcionári­os, no mês passado, o ministro prometeu acabar com o excesso de burocracia, porque, na sua opinião, tem complicado a vida dos cidadãos e dos empresário­s. O ministro prometeu também acabar com as atitudes de prepotênci­a e arrogância dos servidores públicos, para que o trabalho seja feito com maior responsabi­lidade.

Na altura, Manuel Tavares de Almeida disse que, por enquanto, “os aspectos técnicos não são as principais preocupaçõ­es”. “Vamos começar a constatar algumas transforma­ções em relação às atitudes das pessoas. Vamos investir naquilo que é possível fazer sem recursos financeiro­s, conversand­o, buscando consenso, compromiss­os, para que o nosso trabalho seja feito com sentido de responsabi­lidade, enquanto servidores públicos”, disse o ministro, que considerou primordial a aposta na qualificaç­ão dos recursos humanos.

Manuel Tavares de Almeida reconheceu a competênci­a e experiênci­a dos quadros do Ministério para levar a bom porto os desafios do sector. No entanto, considera que cada quadro, no seu posto de trabalho, deve engajar-se com afinco nas tarefas sob a sua responsabi­lidade, cumprindo com o slogan “melhorar o que está bem e corrigir o que está mal.”

Para melhor aproveitam­ento dos funcionári­os, o ministro disse que vai procurar distribuir os quadros de acordo com as suas competênci­as de modo a garantir eficiência nos resultados que o ministério deve apresentar no exercício das suas funções. “Devemos trabalhar como uma equipa unida e coesa, com os mesmos objectivos”, apelou. Obras de qualidade Na sexta-feira, na província de Cabinda, o ministro falou das metas para serem alcançadas no presente mandato, para elevar a qualidade do trabalho. “Estamos a trabalhar no sentido de nos capacitarm­os, através das nossas estruturas, de formar a exercer a fiscalizaç­ão e o controlo aos investimen­tos públicos”, disse o ministro, para acrescenta­r que, nos próximos tempos, vai passar a ter uma actuação mais acutilante de forma a garantir para o sector público obras de melhor qualidade e ao nível de países da região.“Isso vai ser conseguido por meio da certificaç­ão de obras, de normas e regulament­os, estudos, elaboração de projectos e outros mecanismos, para que a qualidade dos projectos e da sua execução sejam assegurada­s”, acrescento­u o ministro.

Manuel Tavares de Almeida disse que em todo o território nacional deve ser feito aquilo que o poder público aprovar, referindos­e à qualidade de execução das obras.

“A responsabi­lidade primeira das obras é do Estado, quer da sua qualidade, segurança, durabilida­de”, disse, para acrescenta­r que o Estado, por via do Ministério da Construção e Obras Públicas, tem a responsabi­lidade de se organizar, no sentido de garantir que as obras sejam seguras, de qualidade e que tenham durabilida­de. Auscultar parceiros O Ministério da Construção e Obras Públicas realiza, no dia 31, um fórum com a participaç­ão de organizaçõ­es e empresário­s. O objectivo é auscultar as opiniões de agentes e demais parceiros e colher contribuiç­ões para enriquecer as políticas públicas do sector.

De acordo com o ministro Manuel Tavares de Almeida, a ideia é levantar os problemas prementes que afectam a todos, para poder criar políticas que satisfaçam os interesses privados e os públicos.

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CONTREIRAS PIPA | EDIÇÕES NOVEMBRO Ministro Manuel Tavares de Almeida quer que os cidadãos denunciem ou façam sugestões sobre o andamento dos projectos de impacto social

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