Sociedade angolana de diamantes está no Dubai
Uma delegação da Sociedade de Comercialização de Diamantes de Angola (SODIAM - EP), chefiada pela presidente do Conselho de Administração, Beatriz de Sousa, participou nos dias 16 e 17 deste mês, no Dubai, na terceira edição da conferência local sobre esse recurso mineral, indica uma nota de imprensa da empresa.
O evento foi organizado pelo Centro Multi Commodidades de Dubai (DMCC) e visou "dar forma ao futuro de um mercado interligado", com debates entre especialistas de vários países comprometidos com a indústria diamantífera.
O comunicado refere que a conferência abordou as tendências do sector e os principais problemas que afectam a indústria diamantífera em todo o mundo, o que contribuiu para o enriquecimento do programa social da SODIAM, em benefício dos angolanos.
“O diamante pode vir a influenciar na estabilidade da economia do país e ajudar a aperfeiçoar o sistema nacional de saúde. Portanto, vamos continuar a apostar na formação de quadros e fomentar o emprego para os jovens”, disse no certame, a PCA da SODIAM, Beatriz de Sousa.
A nota refere ainda que Dubai acredita no potencial da indústria do diamante para crescer e está empenhado em dar o seu máximo para suportar a actividade diamantífera em todo o mundo. Um dos temas da conferência foi sobre “O lado social dos projectos mineiros”. Pelo que, o evento deu um contributo ao programa social da SODIAM, em termos de concepção e desenvolvimento de projectos sociais para o bem da população angolana.
O evento atraiu centenas de especialistas da indústria em toda a cadeia de valor da pedra preciosa. A conferência, conhecida por identificar os principais problemas que afectam a indústria global, está a lidar com uma rica agenda de assuntos críticos para o futuro do negócio de diamantes em todo o mundo. Moçambique, a poderá até 2030, ter descoberto o dobro das actuais reservas de gás natural estimadas em 180 mil milhões de pés cúbicos, localizadas na bacia do rio Rovuma, ao largo da costa norte de Moçambique.
A informação foi dada pela ministra dos Recursos Minerais e Energia, Letícia Klemens, numa conferência internacional sobre produção e consumo de gás natural liquefeito (LNG), realizada em Tóquio, Japão.
Letícia Klemens disse que o Governo elegeu os mercados da Ásia, incluindo o Japão, para sustentar a despesa que tem sido necessária durante a exploração de águas profundas, um processo parcialmente favorecido pela crescente demanda global de fontes de energia mais limpas.
“A nossa localização é estratégica, para responder aos mercados da Ásia, do Pacífico e do Atlântico ou para aumentar as oportunidades no Médio Oriente e no espaço indiano. Por isso, fomos identificados como um novo foco mundial emergente para o fornecimento de LNG. O gás moçambicano é de excelente qualidade, o que confere uma vantagem competitiva em termos de custo” frisou.
Um consórcio liderado pela petrolífera italiana Eni anunciou em Junho a decisão final de investimento no mar a norte de Moçambique, tornando-se no primeiro grande projecto de gás natural a avançar para a fase de concretização.
A plataforma flutuante de extracção e liquefacção está em construção e prevêse que a operação na Área 4 do Rovuma arranque no prazo de cinco anos. O consórcio anunciou a decisão depois de garantir a venda de toda a produção de gás natural durante 20 anos à petrolífera BP.
Outro consórcio liderado pela norte-americana Anadarko anunciou que está para breve o anúncio da decisão final de investimento na Área 1, alguns quilómetros mais a norte, na bacia do Rovuma.