Municípes de Ambaca exigem rigor na gestão
Munícipes de Camabatela, sede do município de Ambaca, província do Cuanza-Norte, disseram que os gestores públicos locais devem promover uma administração mais aberta e mais próxima dos cidadãos, visando a solução plena dos problemas da população.
Os pronunciamentos são resultado de uma ronda efectuada pela Angop, na sequência da apresentação do novo administrador da circunscrição, Malundo Catessamo, que substitui no cargo José Rank Franque, que esteve à frente dos destinos do município durante oito anos.
Na ocasião, alguns cidadãos entrevistados defenderam a necessidade de serem traçadas linhas mestras para a solução dos principais problemas que enfrenta o município, cuja solução só é possível com adopção de uma administração aberta, participativa e próxima das comunidades.
O funcionário público Alfredo Freitas disse esperar que os novos responsáveis nomeados para o município se empenhem por uma maior auscultação dos problemas dos cidadãos, afim de melhor definirem as áreas de intervenção prioritária.
Alfredo Freitas defendeu mais investimentos públicos, para a melhoria da imagem da histórica vila de Camabatela, sobretudo no que concerne à reparação dos passeios e pintura dos edifícios.
Por seu turno, o cidadão Venceslau Gonçalves defendeu um maior investimento nos sectores de educação e saúde, privilegiando a construção de mais unidades de ensino e admissão de docentes, visando dar solução ao problema de crianças fora do sistema normal de ensino, a par de se reforçar o número de profissionais de saúde e elevação da oferta de medicamentos nos hospitais.
Domingas Gonçalves preconizou o reforço do abastecimento de água potável e energia eléctrica à sede municipal e bairros periféricos.
O novo quadro orgânico da administração local atribui a cada município um administrador, coadjuvado por três administradores-adjuntos.