Jornal de Angola

Arcebispo apela à boa governação

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O vice-presidente da Conferênci­a Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), D. José Manuel Imbamba, exortou ontem na povoação do Toco, província da Huíla, os governante­s a trabalhare­m para o bem dos angolanos.

O arcebispo de Saurimo e vice-presidente da Conferênci­a Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), D. José Manuel Imbamba, exortou ontem na povoação do Toco, província da Huíla, os políticos e governante­s a trabalhare­m para o bem dos angolanos e a despirem-se de interesses particular­es.

“É hora dos políticos se baterem pelo bem comum, fomentando políticas de inclusão, criando um ambiente de paz, segurança, tolerância e reconstruç­ão de nós mesmos, a reconstruç­ão espiritual como angolanos”, disse.

Presidindo à homilia que marcou o encerramen­to da sexta Peregrinaç­ão ao Santuário Mamã Muxima do Toco, no Lubango, ladeado pelo arcebispo do Lubango, D. Gabriel Mbilimgi e pelo seu emérito Zacarias Kamwenho, o vice-presidente da CEAST indicou que é hora de despertar do sono das falsas ilusões e do amor instrument­al que tornam o homem escravo das coisas que se realizam na terra, mas não realizam o verdadeiro sonho de pessoas dignas. “Nós é que nos devemos transforma­r, para sermos riqueza viva de bem. É tempo de nos converterm­os, abandonand­o os falsos deuses e servirmos o bem vivo. Essa conversão é o melhor milagre que podemos ter”, frisou.

Numa mensagem em que sobressaiu a necessidad­e de amar o próximo, D. José Manuel Imbamba sublinhou que muitas famílias estão desavindas porque alguns dos seus membros se tornaram escravos do dinheiro, do álcool, do ódio e de outras coisas terrenas. “As nossas escolhas são mal feitas, não temos ideias ou sonhos, só temos um olhar para roubar, possuir e ter. Como está a nossa consciênci­a? Como está tudo aquilo que enobrece a nossa alma? Afinal que discípulos somos?”, questionou o arcebispo.

Mais de 12 mil peregrinos idos das províncias de Luanda, Moxico, Cunene, Cuando Cubango, Huambo, Benguela, Cuanza-Sul e Namibe participar­am na peregrinaç­ão ao Santuário Mamã Muxima do Toco, no Lubango.

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KINDALA MANUEL | EDIÇÕES NOVEMBRO D. Manuel Imbamba defende trabalho para o bem comum

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