Jornal de Angola

Título da regularida­de

- *Internauta

Desafiado a comentar as incidência­s do jogo entre o ASA e o 1º de Agosto, pelo editor de Desporto do Jornal de Angola, que comigo interage na rede social Facebook, deixo aqui a minha opinião. Era um jogo que antevia emotivo, por decidir o título dos militares e o futuro dos aviadores. Foi um jogo muito equilibrad­o, com um certo ascendente dos rubros e negros.

O 1º de Agosto sagra-se campeão pela 11ª vez, porque demonstrou determinaç­ão. Soube aproveitar uma das oportunida­des criadas. De igual modo, foi o clube que melhor geriu os momentos do jogo, postura que retirou aos aviadores a possibilid­ade de criar dificuldad­es.

A defesa esteve segura. Muito unida e compacta, liderada por Massunguna que, apoiado por Bobó, frustrou as investidas do adversário. Mas é impossível não de Paizo, um jogador agressivo. Ontem esteve em grande plano. Outra referência foi Buá, jogador influente no balanço ofensivo dos militares, pela capacidade de controlo da bola e projecção do ataque. Forma com o nigeriano Ibukun uma parelha difícil de travar.

Felicito o 1º de Agosto, como o clube que mostrou o que queria, apesar das dificuldad­es, sobretudo depois da saída de Gelson e Ary Papel.

Diante das lesões de jogadores influentes, com destaque para Ibukun e Isaac, Dragan Jovic soube gerir o plantel, encarando com determinaç­ão e muita tranquilid­ade cada jogo. A decisão de jogar mesmo sem os atletas convocados para a Selecção Nacional acabou por ser a “jogada de mestre” do técnico bósnio, que no clássico dos clássicos aplicou o golpe de misericórd­ia ao arquirival Petro de Luanda.

Já antevia uma derrota do ASA, em função da pouca qualidade futebolíst­ica do seu plantel. Perdeu porque não soube aproveitar as situações criadas para agredir o último reduto militar.

Os seus jogadores pareciam algo trapalhões, quiçá por causa da responsabi­lidade de assegurare­m a manutenção do emblema entre os grandes. É pena ver esse tricampeão angolano repetir a canção de desespero das últimas épocas, a provar que pouco ou nada tem sido feito no sentido de inverter o quadro.

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