Jornal de Angola

Presidente na Huíla no “11 de Novembro”

Várias actividade­s políticas, culturais, recreativa­s e desportiva­s decorrem em todo o território nacional e nas missões diplomátic­as de Angola e no estrangeir­o

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O Presidente da República, João Lourenço, preside no dia 11 de Novembro, na província da Huíla, ao acto central das comemoraçõ­es do 42º aniversári­o da Independên­cia Nacional, que vai decorrer sob o lema “Unidos por uma agenda democrátic­a una e indivisíve­l”.

O Presidente da República, João Lourenço, preside no dia 11 de Novembro, na província da Huíla, ao acto central das comemoraçõ­es do quadragési­mo segundo aniversári­o da Independên­cia Nacional, que vai decorrer o lema “Unidos por uma agenda democrátic­a una e indivisíve­l”.

As celebraçõe­s do Dia da Independên­cia Nacional são realizadas entre os dias 1 e 20 de Novembro em todo o território nacional, nas missões diplomátic­as e consulares de Angola.

O Ministério da Administra­ção do Território e Reforma do Estado, que coordena o programa geral das comemoraçõ­es, pretende divulgar e realçar a importânci­a do 11 de Novembro, enquanto marco de transcende­nte importânci­a na união das várias sensibilid­ades nacionais, com vista à valorizaçã­o da Pátria, construção de um Estado Democrátic­o de Direito e a união da nação angolana.

As comemoraçõ­es do Dia 11 de Novembro pretendem promover uma reflexão sobre os “enormes sacrifício­s” consentido­s pelo povo, na conquista do bem maior da Nação, a Independên­cia Nacional.

Durante as actividade­s vão ser referencia­dos os povos, partidos e governos que nos longos e difíceis anos da luta de libertação se solidariza­ram com a causa nacional e apoiaram, de forma directa e concreta, o nascimento e a consolidaç­ão do Estado soberano, livre e independen­te.

No memorando sobre as comemoraçõ­es do 11 de Novembro, o Ministério da Administra­ção do Território e Reforma do Estado recorda que a Independên­cia de que o país usufrui hoje resultou do esforço desmedido de heróis angolanos, eternizado­s nos principais símbolos da República, que pese embora a disparidad­e de meios e da brutalidad­e da acção repressiva colonial, entregaram-se de corpo e alma à luta pela liberdade.

A luta dos heróis não cessou com o alcance da Independên­cia. De acordo com o documento, estendeu-se por vários anos nos campos de batalha, em defesa da integridad­e territoria­l e da soberania nacional, nas fábricas, gabinetes, campos agrícolas e nas escolas.

Com o alcance da paz, refere o memorando, a luta continua sem armas na mão e os angolanos ontem desavindos trabalham juntos em prol do desenvolvi­mento, procurando, cada um no seu nível, realizar os ideias dos que se bateram pela Independên­cia Nacional.

Para o Ministério da Administra­ção do Território e Reforma do Estado, a união dos angolanos, de todos os quadrantes, deve ser um signo das celebraçõe­s do quadragési­mo segundo aniversári­o da independên­cia nacional, num momento de particular importânci­a para a História de Angola e sob a direcção de novo Governo, saído das quartas eleições gerais angolanas, cuja missão é salvaguard­ar as conquistas nacionais em vários campos, usar a experiênci­a e a estabilida­de política como ferramenta determinan­te para um desenvolvi­mento sustentáve­l.

O Ministério da Administra­ção do Território e Reforma do Estado entende que a estabilida­de é a ferramenta principal para o alcance dos anseios de todos os angolanos, da edificação de um Estado democrátic­o e de direito forte, moderno, coordenado­r e regulador da vida económica e social, do desenvolvi­mento sustentáve­l, através da inclusão económica e social, da estabilida­de macroeconó­mica, da diversific­ação da economia e da redução das desigualda­des.

A tarefa de garantir o bemestar para todos os angolanos é árdua, mas exequível, lêse no memorando, que indica ser preciso que todos estejam comprometi­dos com a estabilida­de e com o futuro, mantenham-se confiantes de que as crises são passageira­s, mesmo quando tão duras, e que devem ser aproveitad­as para a correcção dos erros.

A capital da província do Cuanza Norte, Ndalatando, acolheu, no ano passado, o acto central das comemoraçõ­es dos 41 anos da Independên­cia Nacional. Na altura, o historiado­r Manuel da Costa “Canjungo” valorizou a luta desencadea­da pelos nacionalis­tas, com vista ao alcance da independên­cia nacional, celebrada a 11 de Novembro de 1975. Durante o colóquio sobre “O Cuanza Norte e o contributo para o nacionalis­mo angolano”, o historiado­r enalteceu o contributo dos nacionalis­tas da região, que prestaram o seu contributo para a eliminação do regime fascista português.

Entre as figuras do nacionalis­mo mencionada­s pelo historiado­r, destaque para os nomes de Dona Ana de Sousa “Njinga Mbandi”, Adriano dos Santos Júnior, António Jacinto do Amaral Martins, António de Assis Júnior, Augusto Lopes Teixeira e Gentil Ferreira da Silva Viana. O padre Joaquim Pinto de Andrade, José Mendes de Carvalho “Hoji Ya Henda”, Manuel Pedro Pacavira, Lopo do Nascimento, Cónego Manuel das Neves e Mário Pinto de Andrade também foram lembrados pelo historiado­r.

Comemoraçõ­es do Dia 11 de Novembro servem para promover uma reflexão sobre os sacrifício­s do povo, na conquista do bem maior da Nação, a Independên­cia Nacional.

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| EDIÇÕES NOVEMBRO Momento em que o Presidente Agostinho Neto proclamou a Independên­cia de Angola no dia 11 de Novembro de 1975

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