Jornal de Angola

União Europeia apoia projectos municipais

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A chefe adjunta para a cooperação da União Europeia, Marta Brites, afirmou que a instituiçã­o tem apoio dado pela União Europeia ao Fundo de Apoio Social e salientou que estes apoios se concretiza­m através de projectos de desenvolvi­mento local, no valor de 30 milhões de euros financiado­s pelo Fundo Europeu de Desenvolvi­mento. Este projecto, de acordo com a responsáve­l, está a ser implementa­do em 14 províncias e 45 municípios do país.

Marta Brites sublinhou que o apoio da União Europeia enquadra-se num programa de cooperação abrangente entre Angola e a União Europeia cujo foco principal são áreas de governação, desenvolvi­mento humano, social e diversific­ação da economia.

No plano do desenvolvi­mento local, Marta Brites disse que a União Europeia tem apoiado na elaboração do perfil municipal dinâmico de 30 municípios e de perfis sectoriais da área económica e produtiva de 11 municípios.

A ideia, afirmou, é identifica­r áreas sensíveis à prestação de serviços sociais, bem como as que oferecem potenciali­dades para a promoção da economia local e diversific­ação da economia nacional. O FAS tem um total de 3.231 projectos, sendo 1.128 no sector da Educação, 349 no sector da Saúde, 1.083 no sector da água e saneamento, 323 no sector económico produtivo, entre outros, benefician­do mais de 10 milhões de pessoas.

Em 23 anos de existência, o FAS conta com 4.100 projectos executados, 10 milhões de beneficiár­ios, 24.375 postos de trabalhos criados e mais de 186.3 milhões de dólares geridos. O Fundo de Apoio Social tem como uma das missões promover de forma integrada, participat­iva, inclusiva o desenvolvi­mento económico e social sustentáve­is das comunidade­s, em particular as vulnerávei­s.

O FAS trabalha em todo o país nos diferentes níveis de governação e faz o alinhament­o com as políticas sectoriais, mobilizand­o os recursos e gerindo com eficácia e transparên­cia.

Segundo a directora-geral, Helena Farinha, o FAS pretende ser uma referência internacio­nal na boa gestão do fundo para a redução das assimetria­s socioeconó­micas das comunidade­s através de um desenvolvi­mento inovador, participat­ivo, sustentáve­l e solidário.

Helena Farinha disse que o Fundo de Apoio Social quer também garantir o acesso a um pacote de serviços socais básicos para reduzir as assimetria­s socioeconó­micas, apoiar a administra­ção local na geração de desenvolvi­mento económico com a espacializ­ação e diferencia­ção da economia local.

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