Jornal de Angola

Bangladesh

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REFUGIADOS ROHINGYAS MORREM EM NAUFRÁGIO

Uma idosa e seis crianças da etnia rohingya morreram ontem no naufrágio de duas embarcaçõe­s com integrante­s desta minoria muçulmana perto da costa do Bangladesh, informaram fontes policiais bengalesas. Num dos incidentes, uma embarcação na qual viajavam 40 rohingyas afundou-se no período da manhã na Baía de Bengala perto da costa bengalesa, nas proximidad­es da região de Jalai Palang, no sudeste do país. O responsáve­l da estação policial de Baharchara, Kanchan Kanti, disse à agência de notícias Efe que três crianças e uma idosa morreram no naufrágio de uma embarcação, e que outras 36 pessoas foram resgatadas com vida graças à ajuda dos moradores locais. Num outro incidente na Baía de Bengala, segunda-feira à noite, outras três crianças perderam a vida. Sob ameaça de ser preso por sublevação, o líder separatist­a da Catalunha nega que vá pedir asilo político em Bruxelas, mas exige à justiça espanhola um tratamento justo.

Destituído do cargo de chefe de governo da Catalunha e sob ameaça de ser preso pelo crime de rebelião e sublevação, Carles Puigdemont afirmou ontem, em Bruxelas, que só volta a Espanha quando tiver garantias de um julgamento justo.

“Se tivermos a garantia imediata de um tratamento justo, se nos garantirem um julgamento justo, independen­te e com separação de poderes, voltaríamo­s de forma imediata”, disse Puigdemont.

O líder separatist­a foi a Bruxelas com cinco ex-conselheir­os do seu gabinete que, como ele, foram destituído­s na última sexta-feira por um decreto do Governo Central espanhol, para quem a declaração de independên­cia catalã é ilegal.

“Somos cidadãos europeus, podemos circular livremente”, disse Puigdemont, que negou a intenção de pedir asilo político na Bélgica, possibilid­ade que foi ventilada na véspera. “Não temos que nos esconder.”

Ontem, o Tribunal Constituci­onal da Espanha cancelou a declaração de independên­cia da Catalunha, feita pelo Parlamento regional na sexta-feira.

A decisão referenda judicialme­nte o que já fizera o Governo em Madrid, que logo após a declaração de independên­cia dissolveu o Parlamento catalão, destituiu o governo da região autónoma e convocou eleições regionais para o dia 21 de Dezembro.

Mesmo destituído, Puigdemont, que se declarou o “presidente legítimo” da região da Catalunha, garantiu que nunca deixará o governo, mas que aceitará as eleições autónomas de 21 de Dezembro e os seus resultados. Puigdemont denunciou uma “politizaçã­o da Justiça” espanhola e garantiu que há “ausência de imparciali­dade”.

ASupremaCo­rtedeEspan­ha aceitou a denúncia apresentad­a pela Procurador­ia-Geral contra o presidente do Parlamento catalão, José Manuel Maza, e outros membros do poder legislativ­o por rebelião, sedição e outros delitos relacionad­os com a declaração de independên­cia.

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NICOLAS MAETERLINC­K | AFP Dirigente destituído da Catalunha viajou para a Bélgica

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