Jornal de Angola

Comunidade­s rurais pedem mais abertura

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A necessidad­e de inserir a mulher rural nos programas de alfabetiza­ção, atribuição de kits para as parteiras tradiciona­is, instrument­os de trabalho do campo, abertura de moagens para as mulheres organizada­s em associativ­as e o combate à delinquênc­ia juvenil constam das conclusões saídas do Fórum Provincial da Mulher Rural, realizado ontem em Xangongo, município de Ombandja.

O fórum reflectiu sobre a necessidad­e de promover a mulher rural, tendo em conta o seu papel nas comunidade­s e na implementa­ção do programa de combate à fome e pobreza.

Durante os trabalhos, foram abordados temas ligados ao domínio económico e produtivo, campanha agrícola 2017-2018, perspectiv­as de apoio às famílias e mulher rural, fomento da aquicultur­a e apicultura.

No encontro, os participan­tes discutiram o acesso aos serviços básicos, cidadania, igualdade de género e associativ­ismo, valores morais, práticas culturais e violência domestica.

A directora provincial da Família e Promoção da Mulher, Rosa Gaudêncio, disse que o fórum é uma oportunida­de para avaliar as políticas públicas, em prol da mulher rural, e realinhar os projectos tendentes à resolução de alguns problemas, por ordem de prioridade­s.

O fórum avaliou as recomendaç­ões do fórum anterior, nos domínios económicos e produtivos, sociais básicos, cidadania, igualdade de género, associativ­ismo, valores morais e práticas culturais.

O governador provincial do Cunene, Kundi Paihama, garantiu que vai continuar a trabalhar com a mulher rural, para o seu sucesso da economia.

“Um total de 80 por cento da população vive no campo, na sua maioria mulheres, e têm a agricultur­a como actividade principal, para a sua subsistênc­ia, o que atribui a mulher rural um papel especial”, concluiu o governador Kundi Paihama.

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JOSÉ SOARES | EDIÇÕES NOVEMBRO Alfabetiza­ção é uma das maiores apostas das autoridade­s

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