É impossível ao ser humano conseguir a imortalidade
Biólogos da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, asseguram ter demonstrado matematicamente que vencer o envelhecimento é impossível, de acordo com um artigo publicado na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”.
“O envelhecimento é matematicamente inevitável. Do ponto de vista lógico, teórico e matemático, não há escapatória”, disse Joanna Masel, professora de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade do Arizona.
Joanna Masel e o seu colega Paul Nelson garantem que até agora a ciência deixava aberta a possibilidade de deter o envelhecimento, se fosse possível encontrar uma maneira de fazer com que a selecção entre organismos fosse perfeita através, por exemplo, da concorrência entre células.
No entanto, Joanna Masel e Paul Nelson criaram uma equação matemática que dizem demonstrar que, num contexto de concorrência, ou se acumulam as células inactivas ou proliferam as células cancerosas.
“Portanto, estamos presos entre permitir que estas células inactivas se acumulem ou que as células cancerosas proliferem, e se fazemos uma não podemos fazer a outra. Não se pode fazer ambas as coisas ao mesmo tempo”, destacou Paul Nelson.
“É possível solucionar um problema, mas restará o outro. As coisas pioram com o tempo, de uma destas duas maneiras ou de ambas: ou todas as suas células se tornam mais lentas ou vai ter cancro”, sentenciou Joanna Masel.
Os pesquisadores concluíram que o envelhecimento é uma “verdade incontroversa” e “uma propriedade intrínseca do ser multicelular”. Não descartam, ainda assim, a hipótese de um ser humano ultrapassar até o limite matemático dos 125 anos. Para isso, seriam necessárias intervenções além da melhoria da saúde.e que “estão actualmente a ser pesquisada”, não havendo “razão científica para supor que esses estudos não tenham sucesso”. As famílias cabo-verdianas mais do que duplicaram as suas despesas com o consumo de bebidas alcoólicas entre os anos 2002 e 2015, revelam dados divulgados sexta-feira, na cidade do Tarrafal, na ilha de Santiago, no âmbito da campanha “Mais álcool, menos vida”.
O uso abusivo de bebidas alcoólicas e a dependência do álcool representa uma das principais causas de mortes prematuras em Cabo Verde e é considerado um problema social e de saúde pública, mas esta prática beneficia de tolerância social e cultural. Com o objectivo de diminuir o consumo abusivo do álcool e as suas consequências na sociedade cabo-verdiana, está a decor- rer, desde Julho de 2016, a campanha “Mais álcool, menos vida”, que conta com o alto patrocínio do Presidente da República e o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A campanha mobiliza mais de 60 entidades, entre departamentos estatais e do Governo, autarquias, organizações não-governamentais, associações de voluntários, universidades, escolas, entidades desportivas, sindicatos e congregações religiosas.No encontro, realizado no Tarrafal, o Presidente cabo-verdiano, Jorge Fonseca sublinhou que “é possível introduzir, a nível dos municípios, um conjunto de práticas e hábitos que convidem a alguma moderação no consumo das bebidas alcoólicas.” Segundo ele, este facto evidencia o indispensável papel das câmaras no combate ao abuso do consumo do álcool e a sua importância no sucesso da campanha . Nesse sentido, o chefe de Estado cabo-verdiano renovou o “apelo firme e perseverante para um envolvimento sem trégua das câmaras municipais nesta campanha.”