Dezenas de escritores debatem na Morabeza
A primeira Morabeza - Festa do Livro, na Cidade da Praia, j u nt a 4 0 a u t o r e s , a t é domingo, com uma programação que se estende às escolas, com espectáculos musicais e debates.
A organização, a cargo do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas e da Biblioteca Nacional de Cabo Verde, decorre em vários espaços da capital cabo-verdiana, como “o maior evento literário dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP)”.
A Morabeza “pretende ser um ponto de ligação entre os vários continentes”, afirma a organização, referindo parcerias com o Festival Rota das Letras, de Macau, o Festival da Palavra, de Porto Rico e Nova Iorque, e o Literatura em Viagem, de Matosinhos.
A programação da festa tem prevista uma feira do livro, mesas de debate, con- certos, sessões de poesia, acções de formação, visitas a escolas e universidades, um colóquio dedicado ao poeta Eugénio Tavares (1867-1930), um seminário internacional sobre o escritor cabo- verdiano Luís Romano, que se radicou no Brasil na década de 1960, e ainda a pintura de um mural pelo duo Acidum.
De acordo com o programa, a Morabeza abriu com uma sessão especial por Olinda Beja, na livraria da Biblioteca Nacional de Cabo Verde, intitulada “Escrever como quem planta ocás” e dedicada ao público infantil e juvenil.
Hoje, há a cerimónia oficial de abertura, no Memorial Amílcar Cabral, com o título “Sodade - esta língua que nos separa”, com a participação dos escritores Arménio Vieira e Francisco José Viegas.