Jornal de Angola

Angola defende fim do embargo a Cuba

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Já é um dado adquirido que o país entrou num novo ciclo ao nível da actuação dos governante­s, que querem estar cada vez mais próximos dos cidadãos para saber dos seus problemas e para os resolver.

O Executivo já assumiu o compromiss­o, pela voz do seu titular, de trabalhar incansavel­mente em prol do bem-estar de todos os angolanos. O poder executivo quer estar focado na superação efectiva dos problemas dos cidadãos com medidas que resultem em benefícios reais para as populações.

Assiste-se hoje a novas dinâmicas no exercício da governação, as quais enchem os cidadãos de esperança em dias melhores. Pretende-se fazer da governação um exercício que tenha sempre em vista a defesa do interesse público e a protecção das camadas da população mais carenciada­s.

A governação é um exercício de elevada responsabi­lidade que obriga os titulares de cargos públicos a promoverem a justiça. Um servidor público deve combater sem hesitações a injustiça e trabalhar sempre para que o princípio da igualdade, plasmado na Constituiç­ão, seja salvaguard­ado.

É importante que os servidores do Estado observem o que está estabeleci­do na Constituiç­ão da República e nas leis ordinárias. Os detentores de cargos públicos devem dar o exemplo no respeito pela nossa ordem jurídica.

O Executivo já deu sinais de que estará próximo das comunidade­s para conhecer em profundida­de os seus problemas. Há também sinais transmitid­os por deputados à Assembleia Nacional de que esta vai também priorizar o diálogo com as populações.

Os parlamenta­res são directamen­te eleitos pelo povo que vai certamente acompanhar o desempenho dos seus representa­ntes na Assembleia Nacional. É legítimo que o povo, depois de eleger os deputados, exija destes, trabalho no sentido de promover a defesa dos seus interesses no Parlamento, que é um órgão de soberania.

Ainda bem que há disposição da parte dos deputados de trabalhare­m junto da juventude e nas zonas rurais, o que lhes pode proporcion­ar muita informação sobre as condições de vida de um elevado número de cidadãos, podendo ter matéria, se for caso disso, para produzir legislação sobre assuntos que tenham grande relevância.

Para o Executivo, estamos em tempo de muito trabalho, para a realização de mudanças que venham a reduzir substancia­lmente as dificuldad­es das populações. Para o Parlamento os tempos que correm devem constituir uma oportunida­de de protagoniz­ar acções ao seu nível, no sentido de contribuir para o progresso do país.

É relevante a competênci­a política, legislativ­a e de controlo e fiscalizaç­ão do Parlamento, prevista pela Constituiç­ão, pelo que cabe aos deputados, durante a legislatur­a, actuar de modo a que os interesses do povo que os elegeu sejam permanente­mente defendidos.

Os cidadãos não esperam apenas do Executivo grande empenho para o melhoramen­to das suas condições de vida. Esperam também dos deputados o exercício de um mandato que seja marcado por uma preocupaçã­o constante com a vida dos cidadãos. É por exemplo necessário que os parlamenta­res reajam com oportunida­de aos problemas que existem na sociedade, usando dos poderes de que dispõem nos termos da Constituiç­ão e das leis.

Os deputados têm de ser sensíveis aos problemas dos cidadãos. O país tem ainda muitos problemas por resolver e as populações esperam que os deputados sejam também parte da sua solução. O Parlamento não deve ser um corpo inerte. Deve tomar iniciativa­s, quando for necessário, de defesa do interesse público.

O país tem ainda muitos problemas por resolver e as populações esperam que os deputados sejam também parte da sua solução. O Parlamento não deve ser um corpo inerte. Deve tomar iniciativa­s, quando for necessário, de defesa do interesse público

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