ACIDENTE DE AVIAÇÃO
Piloto e co-piloto foram a enterrar
Os restos mortais do piloto da Força Aérea Nacional, João Vieira da Silva, e do co-piloto, Claúdio Manico, que no dia 12 de Outubro morreram num acidente de aviação ocorrido próximo da povoação de Cambuata, município do Cuílo, na província da LundaNorte com um avião da companhia Air Guicango, foram ontem a enterrar no Cemitério de Santa Ana, em Luanda.
Familiares, colegas de serviço e de escola, amigos e vizinhos, acompanharam os ente-queridos até a última morada. Foi um momento de enorme consternação para quem durante longos anos conviveu com os malogrados, tanto na vida profissional como familiar.
Até a da data da sua morte João Vieira da Silva exercia a função de chefe adjunto da Repartição de Aviação do Comando da Região Aérea Norte. Da sua biografia consta que nasceu na província do Huambo, onde concluiu o ensino primário e o secundário. Era filho de Albertino da Silva e de Fernanda Domingos. O malogrado deixa viúva e 13 filhos.
O co-piloto Cláudio Manico nasceu em Luanda aos 26 de Dezembro de 1990. Era filho de Pedro Manico e Maria do Carmo.
Fez os estudos primário, secundário, médio e superior em Luanda. Tinha formação em aeronáutica desde 2012. Fez o curso de comissário de bordo e exerceu essa função na empresa Air Get.
Posteriormente transferiu-se para a empresa Air Guincango, onde trabalhou somente uma semana até a data do fatídico acidente de aviação.
O comandante da Força Aérea Nacional, general Francisco Afonso "Hanga", lamentou as mortes e endereçou às famílias enlutadas sentidas condolências.
A causa do acidente aéreo, que vitimou mortalmente também Afonso Paulo Carvalho (português) e Jack Lombard (sul-africano), além dos angolanos Paulo Miranda e Bonifácio Cataca, ainda está oficialmente por esclarecer.