Novo grupo rebelde reivindica atentado
Um grupo rebelde desconhecido até agora reivindicou ontem a autoria de uma emboscada contra a Polícia egípcia, cometida há duas semanas na região dos oásis do deserto ocidental, na qual morreram pelo menos 16 militares.
O grupo, que se denominou Seguidores do Islão, reivindicou o atentado num comunicado divulgado em fóruns rebeldes e redes sociais, cuja autenticidade não pôde ser confirmada.
Segundo o relato, os terroristas atacaram um grupo de veículos blindados com projécteis RPG e depois dispararam contra os polícias, tendo causado várias baixas entre os agentes, cujo número não especificou.
Também assegurou ter capturado um oficial e vários soldados, os quais pôs em liberdade depois de os convidar a “arrepender-se” por combaterem os rebeldes.
O grupo admitiu que no tiroteio, ocorrido no passado dia 20 de Outubro, perdeu um homem e nas operações militares efectuadas pelo exército egípcio, nos últimos dias, morreram vários combatentes, incluindo um comandante identificado como Abu Hatem Amad al Din Abdelhamid.
Na emboscada, morreram pelo menos 16 polícias, segundo números oficiais, embora informações não confirmadas tenham assinalado que o número de falecidos pode ter superado os 50. Na passada terça-feira, as Forças Armadas Egípcias anunciaram o resgate do oficial de Polícia Mohammed al Hais, sequestrado durante a emboscada. As forças armadas fizeram uma série de operações no deserto a oeste do Cairo para atacar o grupo responsável pelo atentado, que não foi identificado por nenhuma fonte oficial. As Forças Armadas Egípcias eliminaram “elementos terroristas” que fugiram após um ataque na estrada dos oásis, anunciou a televisão estatal egípcia, indicando que tropas apoiadas por uma cobertura aérea continuavam operações de patrulha nas zonas desérticas.