Operadores têm entrada no mercado facilitada
O ministro das Telecomunicações, José de Carvalho da Rocha, garantiu ontem, em Luanda, infra-estruturas aos operadores das telecomunicações que não possuem espaços para desenvolverem a suas actividades.
José de Carvalho da Rocha, que falava na abertura do seminário sobre os “Desafios do sector da Telecomunicações e Tecnologias de Informação” informou que, neste quinquénio, a divisa do sector será a partilha de infra-estruturas.
“É importante que neste ambiente concorrencial que se pretende, haja cada vez mais a partilha, para permitir que outros operadores mesmo não tendo infraestruturas possam se instalar no mercado e prestar os diferentes serviços”, defendeu.
O sector abriu uma era de diálogo para juntos enfrentarem os desafios, começando com a formação, uma vez que, a nível de serviços prestados, a população depende da riqueza dos recursos humanos existentes no sector. “É importante olhar para as pessoas, enfrentar o mercado e prestar serviços de qualidade e a preços acessíveis”, disse.
As empresas são convidadas a participarem no desafio e a desenvolverem o centro de satélites, onde funcionam o ITEL, Isutic e Treiner Center, bem como o centro de arte de ofício.
José Carvalho da Rocha assinalou que a iniciativa de partilha tem três princípios que são o detentor das infraestruturas, o operador que pretende usar as infra-estruturas e o interesse do Estado por via do regulador que impõe a partilha das infraestruturas.
O ministro considerou incipiente a produção de informação estatística que permite mensurar o estado do sector. “Se for possível, poderemos produzir estatísticas suficientes com transparência.”
Com a produção desta informação, vamos poder corrigir o ranking do grupo onde se encontra Angola, com base na informação prestada pelas organizações internacionais.
O seminário visou diagnosticar os desafios de formação e criação de competências no sector.