Investigação aturada para descortinar o móbil do duplo homicídio
da jornalista contou que, quando o carro foi interceptado, na Via Expresso, uma informação ainda não confirmada pela Polícia Nacional, a jornalista, que segurava o filho mais pequeno que dormia, foi retirada à força da viatura e alvejada com um tiro.
“O motorista foi atingido com três tiros”, contou a senhora, citando as crianças que presenciaram o “hediondo acto”, como considerou o ministro da Comunicação Social, João Melo, numa mensagem de condolências. No acto de leitura do elogio fúnebre, um outro familiar informou que a jornalista foi “brutalmente espancada, estuprada e esfaqueada”, uma informação até hoje não confirmada pela Polícia.
Estando a investigação ao duplo homicídio em segredo de justiça, pouca ou nenhuma informação oficial tem sido transpirada para a imprensa, que, para o seu exercício de manter a população informada sobre um caso que chocou Luanda, espera que a Polícia Nacional realize uma conferência de imprensa, nos próximos dias.
Até hoje a única informação de realce que transpirou para a imprensa é a detenção de seis suspeitos, todos da República Democrática do Congo, continuando as diligências em curso para a detenção, caso tenha o crime sido praticado por encomenda, uma das linhas de investigação, do mandante ou mandantes do duplo homicídio, que elevou ainda mais a pressão social sobre a Polícia como resultado da vaga de crimes de natureza diversa na província de Luanda, actualmente com uma população estimada em sete milhões de habitantes.