Manobras militares para manter a paz
e a China pretendem cooperar em matérias relacionadas com a manutenção da paz, fruto das “excelentes” relações existentes entre os dois países no domínio militar.
A informação foi prestada ontem, em Luanda, pelo procurador militar da China, coronel Zhou Heping, durante a palestra sobre “Extradição entre Angola e a China”, que decorreu no anfiteatro do Ministério da Defesa Nacional, no quadro da visita que uma delegação de dez procuradores militares chineses efectua ao país, desde sexta-feira da semana passada.
Zhou Heping, que encabeça a delegação dos procuradores regionais chineses, revelou que a cooperação bilateral militar também passa pela realização de manobras militares conjuntas, visando o aperfeiçoamento das técnicas militares.
O procurador da China considerou “dinâmica” a cooperação entre os órgãos judiciários dos dois países, salientando que Angola é dos maiores parceiros económicos da China em África. “Vamos aprofundar o intercâmbio para desenvolvermos a parceria estratégica entre Angola e a China”, afirmou Zhou Heping.
O chefe da Repartição de Informação e Análise da Procuradoria Militar das Forças Armadas Angolanas, coronel Álvaro João, indicou que nos últimos dois anos a congénere chinesa formou 25 oficiais angolanos, no quadro do Acordo Geral de Cooperação Militar. Na primeira fase foram formados 10 oficiais nas áreas de fiscalização genérica, apreensão, exame e avaliação dos objectos do crime, procedimentos da acusação pública e fiscalização do processo penal. A segunda fase decorreu o ano passado.