Jornal de Angola

Juízes municipais iniciaram funções

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O presidente do Conselho Superior da Magistratu­ra Judicial, Manuel Aragão, pediu, na quarta-feira, aos juízes de Direito isenção e responsabi­lidade no acto de administra­ção da justiça.

O também presidente do Tribunal Supremo (TS) falava, em Luanda, no acto de tomada de posse de 51 novos magistrado­s judiciais, dos quais 41 juízes municipais promovidos a juízes de Direito e dez auditores nomeados ao cargo de juízes de Direito.

Os novos juízes, que juraram fidelidade à Pátria, disse Manuel Aragão, devem ter em mente a assunção de novas responsabi­lidades, que se traduzem numa missão de servir para cumprir a lei. Manuel Aragão disse ser grande a responsabi­lidade dos novos magistrado­s judiciais, “num momento em que as nossas autoridade­s políticas clamam por um combate cerrado à corrupção, ao tráfico de drogas, de diamantes e a toda a gama de crimes organizado­s”.

“A nós cabe-nos a última palavra no domínio criminal, de fazer a justiça, que significa dar aquilo a que cada um merece: quem merecer ser condenado e estar suficiente­mente provado é condenado, quem merecer ser absolvido deve ser absolvido e temos que fazer isto com isenção e responsabi­lidade”, disse Manuel Aragão para acrescenta­r que os magistrado­s judiciais devem saber lidar com os operadores do Direito, quer sejam oficiais de justiça, advogados, Ministério Público e público-alvo, para a boa administra­ção da Justiça.

Manuel Aragão entende que o público deve ser bem atendido e que as decisões judiciais devem ser proferidas em tempo útil materialme­nte possível.

Angola tem um poder Judicial. Os tribunais são instituiçõ­es soberanas e autónomas dos poderes Executivo e Legislativ­o.

O poder judicial tem tribunais de jurisdição comum, com o Tribunal Supremo no topo. Mas também é constituíd­o pelo Tribunal Constituci­onal, cuja missão fundamenta­l é ver a conformida­de das leis à Constituiç­ão da República.

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