Campeões partem hoje à conquista de África
Interclube e 1º de Agosto defendem o domínio angolano da prova com a vantagem caseira diante do Ferroviário
Angola alberga, pela segunda vez, no espaço de aproximadamente dois anos, a disputa da 23ª edição da Taça dos Clubes Campeões Africanos em basquetebol sénior feminino, prova a decorrer em Luanda de hoje a 19 de Novembro, no Pavilhão Multiusos Arena do Kilamba.
Em virtude da chegada tardia das equipas, a Área Técnica e Competições da FIBA-África, em parceria com o comité organizador, retardou a realização do sorteio da prova, razão pela qual não foi possível apurar o emparceiramento da primeira jornada.
Até ontem, apurou o Jornal de Angola do assessor do presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), António Sofrimento, a única equipa presente no país era a do Ferroviário de Maputo (Moçambique). As restantes tinham chegada prevista para as 3h00 da manhã de hoje.
Interclube, detentor do troféu, e o 1º de Agosto, candidato ao título, são os representantes angolanos na prova, a segunda mais importante do calendário de competições da FIBA-África da classe, superada apenas pelo Campeonato Africano das Nações, Afrobasket.
A estas juntam-se as formações do Ferroviário (Moçambique), First Bank (Nigéria), ASB Motema Daring e ASB Victoria (República Democrática do Congo), Kenya Ports Authority e Equity (Quénia) e G.S.P (Argélia) preenchem o leque de equipas candidatas à conquista do ceptro.
Nove formações discutem o troféu. A primeira fase, dividida em dois grupos, A e B, com cinco e quatro equipas, é jogada a uma volta, apurando-se as quatro primeiras de cada série para os quartos-de-final, com a ordem de cruzamento a ser definida da seguinte forma: A1-B4, A2-B3, B2 e A3-A4B1.
Os vencedores das partidas apuram-se para as meias-finais e os das semifinais rumam para decisão do título. Os derrotados discutem o terceiro lugar, enquanto os eliminados nos quartos-de-final medem forças para as classificativas do 5º ao 9º lugar.
Polícias no topo
A vitória do Interclube na 22ª edição da Taça permitiu isolar Angola na tabela do palmarés com sete títulos. O triunfo das polícias, por 67-49, diante do Ferroviário Maputo, desfez a partilha com Moçambique, agora segunda classificada isolada, com seis troféus.
O estatuto angolano foi consolidado pelas polícias orientadas por Apolinário Paquete, com cinco ceptros, e pelas militares (2), sob o comando de Jaime Covilhã. Por Moçambique, edificaram o histórico quatro equipas, Desportivo de Maputo (3), Maxaquene (1), Académica (1) e Liga Desportiva (1).
No palmarés, a terceira posição é ocupada pelo Senegal com quatro taças. O DUC, equipa já extinta soma três ceptros e o ASCC Bopp, em situação semelhante. O Congo Democrático surge no quarto lugar apenas com o BC Tourbillon (2). Com um título estão a Nigéria com o Fisrt Bank, Mali (Djouliba) e a Tunísia, o Stade Tunisien.
Com três aquisições, 2010, 2011 e 2016, o técnico do Interclube, Apolinário Paquete é o angolano com mais taças ganhas. Necas, também pelas polícias, em 2014, Aníbal Moreira e Jaime Covilhã, em 2006 e 2015, pelo 1º de Agosto, são os outros treinadores nacionais com o nome inscrito na galeria de ouro.
Em sete anos, a equipa adstrita ao Ministério do Interior, presidida por Alves Simões, ganhou cinco títulos. A saga do conjunto às ordens de Paquete foi interrompida em 2012 e 2015, mas ainda assim, nestes anos, a disputa da final foi uma realidade.
A ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula Sacramento, ou o secretário de Estado, Carlos Almeida, por indicação desta, poderão proferir o discurso de boasvindas às delegações.
A ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula Sacramento, ou o secretário de Estado, Carlos Almeida, por indicação desta, poderão proferir o discurso de boasvindas