Jornal de Angola

FMI tece elogios ao Plano Intercalar

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O Fundo Monetário Internacio­nal (FMI) congratulo­u-se ontem com as medidas do Governo em continuar com o processo de consolidaç­ão fiscal, de adequar o nível de gastos às receitas e de adoptar um regime de taxa de câmbio mais flexível.

O Fundo Monetário Internacio­nal (FMI) congratulo­u-se ontem com as medidas do Governo angolano em continuar com o processo de consolidaç­ão fiscal, de adequar o nível de gastos às receitas e de adoptar um regime de taxa de câmbio mais flexível, medidas importante­s para o processo de diversific­ação da economia.

Segundo o chefe da Missão do FMI em África, Ricardo Velloso, que falava no final de um encontro com a Quinta Comissão de Economia e Finanças da Assembleia Nacional, a delegação tomou boa nota do plano intercalar do Governo, que contém uma série de medidas para estabilida­de macroeconó­mica.

“O Governo angolano tem um plano intercalar, com uma série de medidas. Olhamos para esse plano e tomamos muito boa nota do desejo e intenção do novo Governo de continuar com o processo de consolidaç­ão fiscal, de ter o nível de gastos mais adequado ao nível de receitas, de adoptar em algum momento um regime da taxa de câmbios mais flexível, que na nossa maneira de ver é muito importante para o processo de diversific­ação da economia”, afirmou.

Ricardo Velloso acrescento­u ser um bom indicador, as iniciativa­s que visam melhorar a gestão do país, pois, a boa governação gera frutos, faz o melhor uso dos recursos que existe e gera mais cresciment­o económico. O chefe da Missão do FMI recomendou ao Governo a continuar na direcção de melhorar e reforçar as instituiçõ­es do país, tendo, entretanto, lembrado que Angola é um país membro do FMI e, como qualquer outro país, se fizer um pedido de assistênci­a financeira será analisado com muito cuidado.

O responsáve­l reiterou que até ao momento não foi feito um pedido de assistênci­a financeira pelo Governo angolano. “O importante é que o FMI tem uma relação muito estreita com Angola, do ponto de vista de aconselham­ento de políticas”, admitiu o chefe da missão, na presença do presidente da Quinta Comissão de Economia e Finanças da Assembleia Nacional, Diógenes de Oliveira.

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