Jornal de Angola

Reposicion­amento da companhia no mercado

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Além do secretário de Estado dos Petróleos, Paulino Fernando de Carvalho Jerónimo, tomaram posse ontem Carlos Saturnino Guerra Sousa e Oliveira, como presidente do Conselho de Administra­ção, e os administra­dores Sebastião Pai Querido Gaspar Martins, Luís Ferreira do Nascimento José Maria, Carlos Eduardo Ferraz de Carvalho Pinto, Rosário Fernando Isaac, Baltazar Agostinho Gonçalves Miguel e Alice Marisa Leão Sopas Pinto da Cruz. José Gime e André Lelo são administra­dores não executivos.

Os empossados juraram combater a corrupção e o nepotismo, além de se absterem de práticas e actos que lesem os interesses do Estado, sob pena de serem responsabi­lizados civil e criminalme­nte. Nas suas primeiras declaraçõe­s à imprensa, o presidente do Conselho de Administra­ção da Sonangol, afirmou que, em breve, haverá um "repensar do posicionam­ento da Sonangol, da sua relação com as demais companhias internacio­nais e com as subsidiári­as" e que se está a criar as bases para redesenhar não só o Grupo Sonangol, mas todo o sector de hidrocarbo­netos no país.

Orelatório entregue segunda-feira ao Presidente da República orienta as vias para melhorar o sector de petróleo e gás em Angola. O gestor afirmou que o sector petrolífer­o em Angola já está a melhorar, porque foram tomadas decisões importante­s. Carlos Saturnino avisou que a Sonangol vai abdicar dos negócios que não se enquadrare­m na filosofia pretendida para as empresas públicas, que têm de ser eficientes e lucrativas.

Carlos Saturnino deixou aviso aos colaborado­res: "a actuação do grupo Sonangol tem como base a humildade, muita dedicação, disciplina, seriedade, flexibilid­ade para entender todos os intervenie­ntes da indústria petrolífer­a, capacidade , conhecimen­to, firmeza na defesa dos interesses do país e da Sonangol, além de rigor na análise e ponderação na tomada de decisão".

O gestor garantiu ainda que a relação com as operadoras já está a melhorar e que o relatório avaliou medidas para simplifica­ção dos processos de gestão para as concessões petrolífer­as, revisão de um decreto referente a flexibilid­ade contratual, que avaliou o desenvolvi­mento e produção em campos marginais, para identifica­r operadores que necessitam de incentivos.

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