Jornal de Angola

Entrada no Ruanda está isenta de visto

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O Governo do Ruanda anunciou, na quinta-feira, em Kigali, aquilo que pode ser chamado de abolição global de vistos de entrada para cidadãos de todos os países do mundo, a partir de 1 de Janeiro de 2018.

A Direcção de Migração refere que cidadãos de todos os países do mundo poderm beneficiar de 30 dias de permanênci­a no país sem visto. Contudo, em alguns casos alguns cidadãos podem ter de pagar uma taxa à entrada do país. O Ruanda já aplicava este sistema para todos os países africanos e para alguns outros fora do continente.

“Cidadãos de todos os países do mundo obtêm autorizaçã­o de permanênci­a à chegada, sem pedido prévio, a partir de 1 de Janeiro de 2018. Antes disso, apenas países africanos e alguns outros gozavam deste benefício”, realça o comunicado.

O novo regime abrange outras áreas, como reciprocid­ade de isenção de vistos para países específico­s cujos cidadãos obtêm isenção de vistos com validade de 90 dias. Estes países incluem o Benin, República Centro Africana, Chade, Ghana, Guiné Conacri, Indonésia, Haiti, Senegal, Seychelles e São Tomé e Príncipe.

Estes vêm juntar-se à República Democrátic­a do Congo , países membros da Comunidade da África Oriental, Maurícias, Filipinas e Singapura. Esta disposição tem efeito imediato.

“Cidadãos da Áustria, Alemanha, Israel, Nova Zelândia, Suécia, Reino Unido e dos Estados Unidos da América pagam uma taxa de 30 dólares, com validade de 30 dias à chegada, sem pedido prévio”, escreve o portal do Governo.

O documento aborda ainda a abolição de vistos para portadores de determinad­os passaporte­s diplomátic­os e de serviço, outra medida que tem efeito imediato. Há também o visto gratuito à chegada, válido por 90 dias para países membros do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA), que devem pagar uma taxa à entrada.

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ALAIN WANDIMOYI | AFP Kigali abre as portas aos “cidadãos de todo o Mundo”

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