Água do rio Muembeje provoca enfermidades
O Governo do Cuanza-Norte está a desenvolver um projecto para a descoberta das principais causas de contaminação física e biológica das águas do rio Muembeje, com o propósito de acabar com o surgimento de enfermidades que advêm do consumo da água, tais como a febre tifóide e a cólera.
Os estudos estão a ser realizados pela Escola Superior Politécnica do Cuanza-Norte, através do seu departamento académico de análises clínicas e saúde pública, desde 2016, com conclusões prevista para o princípio de 2018.
Os estudos, encabeçados pelo professor mestre Rafael Lima Gianformaggio, têm como objectivos gerais a avaliação da qualidade da água do rio Muembeje, no município de Cazengo, através de pressupostos como o levantamento topográfico da área de estudo, que envolve os bairros circundantes, bem como a definição de dois pontos de recolha da água e compará-las, através de análises microscópicas, para a prospecção de parasitas.
De acordo com o professor Rafael Lima Gianformaggio, as infecções transmitidas pelo consumo de águas contaminadas são chamadas “doenças de veiculação hídrica”, em que a água serve de meio de transporte de agentes patogénicos, através dos dejectos ou outros poluentes. Fez saber que a zona mais contaminada é a do bairro Sambizanga, zona centro sul de Ndalatando, onde as contaminações surgem através da deposição de resíduos sólidos e fezes, facto que torna as águas e os peixes do rio impróprias para o consumo humano. Estudantes afectos ao Instituto Médio Politécnico da LundaSul (IMPLS) foram desencorajados ontem, durante uma palestra, em Saurimo, a não consumirem bebidas alcoólicas e outras drogas.
Subordinada ao tema “consequências do uso das drogas”, a palestra contou com a participação de duzentos alunos, uma iniciativa da Associação Provincial de Luta Contra as Drogas (APLCD). De acordo com o presidente executivo da APLCD, Tito Augusto, o encontro teve como objectivo despertar a consciência dos estudantes sobre os transtornos que os consumidores de drogas experimentam.
A organização do evento é fruto de denúncias feitas por estudantes, depois de constatarem o porte simulado de garrafas térmicas, onde os utentes introduzem bebidas alcoólicas.