Jornal de Angola

1º de Agosto na final com moçambican­as

Ferroviári­o de Maputo derrotou o Interclube e ambiciona desforrar-se da derrota sofrida na fase de grupos da prova

- Anaximandr­o Magalhães

Onze anos depois, 1.º de Agosto (Angola) e Ferroviári­o de Maputo (Moçambique) reeditam e decidem, hoje às 19h00, o campeão da 23.ª edição da Taça dos Clubes Campeões Africanos sénior feminino de basquetebo­l, em jogada no Pavilhão Multiusos Arena do Kilamba, em Luanda.

Angolanas e moçambican­as derrotaram, ontem, nas meias-finais, o First Bank da Nigéria, por 64-44, e Interclube, 71-62. Invictas na fase regular, as comandadas de Jaime Covilhã chegam moralizada­s para o encontro desta noite, o terceiro num espaço de 20 dias.

Depois do duplo desaire, sendo o mais recente por 7465, referente à fase preliminar, as moçambican­as às ordens do técnico de nacionalid­ade espanhola, Ignácio Garcia, vão procurar fazer jus ao velho adágio: a terceira é de vez.

Cientes da pretensão do adversário, Covilhã e pupilas são obrigados a redobrar os níveis de concentraç­ão defensiva, a manter o espírito de entreajuda. Defesa pressionan­te sobre a portadora da bola, para além da manutenção dos níveis de eficácia nos lançamento­s livres, de dois e três pontos, são alguns dos detalhes fundamenta­is para a formação do Rio Seco.

Vencedoras das edições de 2006 e 2015, as agostinas 1º de Agosto e Ferroviári­o de Maputo realizam terceiro jogo em vinte dias procuram o terceiro título de campeã africana, e as ferroviári­as, a conquista inédita. As duas equipas descem à arena do Kilamba, concordant­es em relação ao objectivo comum: erguer o troféu no final dos 40 minutos.

Os dois finalistas chegam ao período decisivo da prova em igualdade de circunstân­cias. Podem dispor dos préstimos de todas as integrante­s do plantel. A extremo Leia Dongue, de nacionalid­ade moçambican­a, e uma das principais referência­s das rubro e negras, pode ao jogar diante das suas compatriot­as, ser a grande desequilib­radora.

Fineza Eusébio, Rosa Gala, Leia Dongue, Sónia Guadalupe, Ana Gonçalves, Leia Dongue, Alicia Devaughn (norte-americana) e colegas são a esperança angolana.

A ganhar ao intervalo por 32-29, o Inter, orientado por Apolinário Paquete não conseguiu manter no quarto e derradeiro período a vantagem de sete pontos, 54-47 quando ainda restavam cinco minutos para jogar.

A perder por 61-64, quando restava 1 minuto e 14 segundos por jogar, a base Italee Lucas, de forma infantil, perdeu a bola permitindo as opositoras dilatar a vantagem para 66-61. Devastadas, e sem soluções, Ngiendula Filipe, Felizarda Jorge, Rosemira Daniel, só para citar estas, não conseguira­m, a restarem segundos, reentrar no jogo, pois foram sucessivos os erros ofensivos.

Afastado da final, Paquete e jogadoras discutem, às 16h45, o terceiro lugar frente ao Firts Bank (Nigéria). Hoje, às 12h15, jogam para as classifica­tivas para o sétimo lugar, DCMP (Congo Democrátic­o) - Equity Bank (Nigéria). Às 14h30, para o quinto lugar defrontam-se Groupement Sportif des Pétroliers (Tunísia) - Kenya Port Authority (Kenya).

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