Programa de formação profissional
Após a Independência Nacional, a formação profissional esteve sob responsabilidade do Ministério da Educação, onde permaneceu até o ano de 1995. Em Dezembro do mesmo ano, a tutela da formação profissional passou para o Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social.
Até à data da sua transição para a Administração do Trabalho, o Sistema Nacional de Formação Nacional contava com 13 centros dos quais cinco pertenciam ao Inefop.
Na altura, os centros estavam localizados nos centros urbanos de algumas províncias. De 1996 a 2002, a rede de centros de formação profissional aumentou de 13 para 214, que culminou também com a entrada de operadores privados.
Com o aumento de centros profissionais, foi possível matricular 10.536 candidatos, tendo aprovado 8.843 formandos.
Em 2008, o número de centros de formação elevou para 388, com particular destaque para o incremento de 61 centros do Inefop.
Este aumento deveu-se à implementação do Programa Nacional de Capacitação e Ofícios, que se traduziu na construção de 59 pavilhões de artes e ofícios em todas as províncias, com o objectivo de levar a formação a vários segmentos sociais e localidades do país.
Com a aplicação deste programa, foi possível aumentar a capacidade formativa de 10.533 para 36.738 postos formativos. No período 2008 a 2012, a capacidade formativa atingiu cerca de 60 mil formados por ano. Devido à adopção de algumas medidas de carácter técnico e pedagógico e com o propósito de melhorar o perfil de saída dos formandos para o mercado de trabalho (qualidade formativa), procedeu-se ao aumento da carga horária e foram introduzidas novas matérias, através de módulos transversais que abordam questões sobre cidadania, segurança, saúde e higiene no trabalho, gestão de pequenos negócios, empreendedorismo e doenças sexualmente transmissíveis, dentre outras.
Desde 2013 até ao primeiro trimestre de 2017, a rede de centros de formação aumentou em 17 por cento, passando de 541 para 635. Este acréscimo foi possível, por via da construção de centros no âmbito das políticas públicas, no domínio da elevação das qualificações dos activos laborais, bem como a participação activa do sector privado que durante este período cresceu cerca de 24 por cento.
O Inefop conta com estruturas descentralizadas em todo o país, nomeadamente 18 serviços provinciais, 31 centros de formação profissional, 14 centros integrados de emprego e formação profissional, 35 centros móveis e 61 pavilhões de formação em artes e ofícios. Além dos centros públicos tem também registadas 35 instituições de outros organismos e 459 privados. OExecutivo tem como objectivo conceber e executar as políticas de emprego e de formação, bem como acompanhar as políticas globais e sectoriais.