Jornal de Angola

Angola vence o Egipto e mantém expectativ­as

Selecção Nacional tem sofrido até ao último quarto para superar os seus adversário­s no moderno Pavilhão Multiusos do Kilamba

- Armindo Pereira

A Selecção Nacional sénior masculina de basquetebo­l venceu ontem o Egipto, por 6864, naquele que foi o segundo ensaio a doer da equipa treinada pelo norte-americano William Voigt. Hoje, a selecção defronta o Congo Democrátic­o, às 18h00, no Pavilhão Multiusos do Kilamba, na terceira e última jornada do Grupo C da a primeira fase do Torneio Africano de Qualificaç­ão para o Campeonato do Mundo de 2019, na China. Frente aos Faraós, a falta de criativida­de para transpor a defensiva contrária e deficiente circulação de bola marcaram os instantes iniciais do joga dos hendecacam­peões. Carlos Morais e Olímpio Cipriano não conseguiam chegar à zona restritiva.

As mexidas constantes operadas pelo selecciona­dor nacional permitiram ao “cinco” igualar a partida a 25 pontos, a três minutos do intervalo

A Selecção Nacional sénior masculina de basquetebo­l vai procurar confirmar o seu favoritism­o, quando defrontar o Congo Democrátic­o, hoje às 18h00, no Pavilhão Multiusos do Kilamba, na terceira e última jornada do Grupo C da a primeira fase do Torneio Africano de Qualificaç­ão para o Campeonato do Mundo de 2019, na China.

O triunfo arrancado apertado, ontem diante do Egipto, por 68-64, foi o segundo ensaio a doer, após a vitória também difícil sobre o Marrocos, na jornada inaugural. William Voigt antevê um jogo difícil e espera poder continuar a contar com o apoio do público.

Frente aos Faraós, a falta de criativida­de para transpor a defensiva contrária e deficiente circulação de bola marcaram os instantes iniciais do joga dos hendecacam­peões. Os extremos Carlos Morais e Olímpio Cipriano não conseguiam chegar à zona restritiva. A solução encontrada foram os lançamento­s de três pontos, mas com fraca percentage­m de acertos.

O Egipto soube aproveitar as perdas de bola para construir uma vantagem na casa dos dois dígitos (22-11). O poste Omar Trek Mohamed Khalifa, de 2, 18 metros, fazia a diferença, quer a atacar quer a defender, obrigando os atletas angolanos mais altos a jogar distante do cesto.

Sem se intimidar com a pressão do público, os egípcios jogavam descontraí­dos. As mexidas constantes operadas pelo selecciona­dor nacional permitiu ao “cinco” igualar a partida a 25 pontos, a três minutos do intervalo.

Seca de pontos

Depois deste período Angola ficou dois minutos sem marcar, com quatro ataques infrutífer­os. Diante das torres egípcias, o base Gerson Domingos terminou um lance em bandeja e, na sequência, um triplo de Carlos Morais, foram acções que deram uma lufada de ar fresco ao combinado nacional.

Mas o Egipto voltou a fazer a diferença no jogo interior. Ganhava ressaltos ofensivos, porque nalguns momentos não havia ajuda de um segundo homem, daí a nova vantagem de cinco pontos (34-30), resultado que marcou o fecho da primeira parte.

Dos 16 lançamento­s de três pontos tentados, Angola converteu apenas quatro. No parcial, venceu por 19-13. No terceiro quarto, o Egipto conseguiu atrair os principais defensores angolanos, para permitir a Omar Terek e Nohamed Kalifa terminarem as jogadas em pontos fáceis debaixo do cesto.

O afundanço de Yanick Moreira, com oposição de Omar Tarek, seu principal opositor, igualou a partida a 43 pontos e originou uma explosão de alegria. O poste Eduardo Mingas voltou a colocar Angola à frente do placar, na sequência de uma falta sofrida na linha do 6,75 metros.

Já no fim do derradeiro quarto do jogo, os jogadores angolanos estiveram bem a defender. O Egipto perdeu uma bola ao ataque e, na resposta, Yanick Moreira dilatou a vantagem para quatro pontos. Mohamed Khali, num lance de inspiração, converteu um triplo que silenciou a Arena do Kilamba, a menos de um minuto e meio do termo da partida.

No penúltimo lance de ataque, Yanick Moreira conseguiu ganhar um ressalto defensivo, sofrendo a seguir falta técnica. Converteu os dois lances a que teve direito e garantiu a vitória, por 6862, triunfo traduzido igualmente no parcial (17-14), para a segunda vitória consecutiv­a da Selecção.

Angola reforçou a liderança com quatro pontos. O público voltou a jogar um papel importante nesta trajectóri­a vitoriosa do “cinco” nacional, com apoio incondicio­nal do princípio ao fim, postura reconhecid­a pelos jogadores, que foram a uma das bancadas retribuir o carinho que esperam voltar a sentir hoje.

Já no fim do derradeiro quarto do jogo, os jogadores angolanos estiveram bem a defender. O Egipto perdeu uma bola ao ataque e, na resposta, Yanick Moreira dilatou a vantagem

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JOSÉ SOARES | EDIÇÕES NOVEMBRO Selecção angolana foi mais eficaz nas acções ofensivas
 ??  ?? JOSÉ SOARES | EDIÇÕES NOVEMBRO Angolanos voltaram a experiment­ar muitas dificuldad­es para triunfar frente aos egípcios
JOSÉ SOARES | EDIÇÕES NOVEMBRO Angolanos voltaram a experiment­ar muitas dificuldad­es para triunfar frente aos egípcios

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