Jornal de Angola

General Furtado quer edificação de Panteão

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O general de Exército na reserva Francisco Pereira Furtado sugeriu nesta sextafeira a edificação de um Panteão Nacional, uma infra-estrutura para acolher os restos mortais dos cidadãos angolanos que se distinguir­am por serviços prestados ao país e no exercício de altos cargos.

A construção da infraestru­tura visa homenagear e perpetuar a memória dos cidadãos que se distinguir­am por serviços prestados ao país, no serviço militar, na expansão da cultura, criação literária, científica, artística e na defesa dos valores morais em prol da dignificaç­ão da pessoa humana e da causa da liberdade.

O general Francisco Pereira Furtado, que dissertava sobre “Os heróis da independên­cia e a defesa da soberania da pátria”, sublinhou que as condecoraç­ões nacionais, a assistênci­a aos antigos combatente­s e aos veteranos da pátria são algumas formas de reconhecim­ento dos cidadãos que se notabiliza­m nas diferentes esferas da vida nacional.

Os heróis nacionais, disse, não devem ser reconhecid­os apenas após o seu desapareci­mento físico, pois em muitas ocasiões a História deve ser contada pelos próprios protagonis­tas. “Se queremos ter um futuro melhor, não podemos repetir os erros do passado, nem deitar as receitas que deram bons resultados”, defendeu.

Para o antigo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, apesar dos erros cometidos, a geração da qual faz parte contribuiu para o alcance da paz e reconcilia­ção nacional, pressupost­os fundamenta­is para o desenvolvi­mento do país.

A dissertaçã­o foi feita durante o colóquio “Independên­cia, identidade e cresciment­o”, promovido pelo Governo Provincial de Luanda (GPL), no quadro das comemoraçõ­es do 42.º aniversári­o da Independên­cia Nacional, assinalado no dia 11 do mês corrente.

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