Agricultura apoia a luta contra praga do tomateiro
A Direcção da Agricultura do Huambo disponibilizou, no inicio deste mês, um programa de apoio técnico para combater a praga do tomateiro que assola nesta época agrícola os municípios do Longonjo e da Caála, soube a Angop de fonte oficial.
O director provincial da Agricultura, António Teixeira, disse que o apoio é concedido por intermédio das administrações municipais e Estações de Desenvolvimento Agrário (EDA) e foi estabelecido depois de uma avaliação realizada por técnicos destes serviços.
Apesar da praga, designada “tuta absoluta”, não ter atingindo ainda proporções alarmantes, segundo o responsável, a situação já é preocupante, tendo em conta as perdas dos agricultores.
Paralelamente ao apoio técnico que está a ser prestado aos produtores de tomate, estão a ser analisadas as soluções mais rápidas de combater a praga através do uso de um fito-fármaco adequado.
A preocupação actual da direcção da Agricultura é impedir que a “tuta absoluta” se alastre para outros municípios, sobretudo os que se destacam no cultivo do tomate.
“Em termos imediatos, as culturas identificadas com a doença devem ser destruídas e deixar o terreno em descanso durante uma estação ou um ano agrícola, para que não haja germes que possam manifestar-se no ano seguinte. Após esta época, nestes terrenos devem ser cultivados outras culturas que não fazem parte da família do tomateiro como por exemplo a batata-rena”, aconselhou o director.
Na semana passada, o director da Repartição da Agricultura da Administração Municipal do Longonjo, Moisés Capussu, alertou para a produção de tomate comprometida numa área de cinco hectares da comuna do Lépi.
Naquela altura, quando a praga ainda não estava identificada, Moisés Capussu avançou que era provocada por uma mosca branca que causa alterações no desenvolvimento da planta.