Gestores chamados aos deveres de casa
O ministro da Comunicação Social, João Melo, instou ontem os gestores das empresas públicas do sector a cumprirem com o “dever de casa”, de modo a alcançarem melhores resultados na sua gestão. João Melo fez este pronunciamento antes da reunião com o ministro das Finanças e os gestores dos órgãos de Comunicação Social.
O ministro da Comunicação Social, João Melo, instou os gestores das empresas públicas do sector a cumprirem com o “dever de casa”, de modo a alcançarem melhores resultados na sua gestão.
O ministro fez este pronunciamento minutos antes da reunião à porta fechada com os ministros das Finanças, Archer Mangueira, da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Jesus Maiato, com os conselhos de administração dos órgãos públicos de Comunicação Social.
O objectivo do encontro foi o de concertar posições face aos problemas de gestão nas empresas públicas de comunicação social e encontrar melhores soluções para os problemas que o sector enfrenta.
“Estou a garantir que as nossas empresas públicas de comunicação social estão dispostas, mais do que apresentar queixas, solicitações e reclamações, a começar por fazer o seu dever de casa em termos de gestão, como um primeiro compromisso”, assegurou o ministro. Numa reunião em que os gestores resumiram o ponto de situação da gestão das empresas públicas do sector, o ministro lembrou que nesta fase o fundamental é suprir os problemas de gestão encontrados em todas as empresas e que esse vai ser doravante o espírito a seguir.
“Há outras necessidades que o sector carece, não só ao nível do Ministério das Finanças, mas também a outros níveis. Esta é primeira de muitas reuniões que teremos para resolver os problemas do sector”, disse.
João Melo reafirmou que os órgãos de comunicação social são, antes de mais, empresas que podem ter vários órgãos de comunicação, como canais de rádio, televisão e jornais.
O ministro desconstruiu a ideia de que as empresas de comunicação social só devem ser dirigidas por jornalistas, defendendo a sua administração por gestores competentes, sérios e que ajudem a organizar os órgãos.