Falantes de português definiram objectivos
Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe têm diferentes objectivos na Cimeira de Abidjan. Cabo Verde quer mais atenção para os Estados insulares, afirma o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Filipe Tavares.
O arquipélago, que preside o grupo de pequenos estados insulares africanos na União Africana, vai apresentar uma plataforma conjunta que tem a ver com a problemática dos Oceanos, das Alterações Climáticas, das vulnerabilidades económicas. “A União Europeia tem de dar mais atenção aos pequenos Estados insulares africanos em desenvolvimento”, diz Luís Filipe Tavares. São Tomé e Príncipe, por sua vez, está preocupado com questões económicas e também com temas ligados à Juventude. “O dossier da pesca é o mais importante”, define Patrice Trovoada, o seu primeiro-ministro.
Bruxelas e São Tomé e Príncipe têm um acordo na área da pesca que permite que barcos europeus pesquem sete toneladas de peixe nas águas do arquipélago. Em contrapartida, o país africano recebe cerca de 700 mil euros por ano, e 325 mil euros de apoio às suas políticas de pesca.
Angola vai focar-se na questão dos jovens, disse à agência alemã Deutsche Welle o director para Europa do Ministério angolano das Relações Exteriores. “Angola vai partilhar a sua experiência no que concerne à políticas e programas ligados à juventude e ao desenvolvimento do país”, afirma Francisco da Cruz.