Jornal de Angola

Qualificaç­ão à dimensão do campeonato africano

Selecção Nacional está a uma vitória de assegurar a presença na última etapa a ser disputada por dois grupos de seis países

- Anaximandr­o Magalhães

O Torneio Africano de Qualificaç­ão para a 18.ª edição do Campeonato do Mundo sénior masculino de basquetebo­l, a ter lugar em 2019, na China, assume a dimensão de um Afrobasket fora de época, embora em menor escala, e numa versão diferente, por ser disputado de forma intermiten­te.

Angola, 11 vezes campeã africana das Nações, e Egipto (6), ambos integrante­s do Grupo C, Tunísia, dois títulos conquistad­os, inserida no A, e Marrocos (1), também da série C, podem na segunda fase do torneio preliminar competir no Grupo E.

Às referidas selecções podem juntar-se ainda o Congo Democrátic­o (C), Camarões, Chade e Guiné Conacri (A). Destas, é ponto assente que três de cada um dos grupos vão disputar entre si dois dos cinco passes destinados à África.

No primeiro turno do apuramento, ficam de fora os quartos classifica­dos dos quatro grupos. Os integrante­s da Série B,

Nigéria, Mali, Ruanda e Uganda, e D, Senegal, Moçambique, Costa do Marfim e República Centro Africana (RCA), formam na fase seguinte o Grupo F, com seis selecções.

A primeira volta dos dois grupos vai ser jogada o próximo ano, de 23 a 25 de Fevereiro. Melhores da actualidad­e do basquetebo­l africano, as 16 selecções procuram marcar presença no Mundial, sendo que deste lote a maior parte procura o apuramento insólito.

Líderes e vantagem

Angola e Tunísia, ambos com seis pontos, são para já as selecções em melhores condições de assegurar a passagem à fase seguinte, pois precisam apenas de uma vitória.

Qualificat­ivo à maior montra de selecções sob os auspícios da Federação Internacio­nal de Basquetebo­l Associado (FIBA), o torneio passa a assumir efectivame­nte mediatizaç­ão ímpar. Ao deixar de apurar para o Mundial e Jogos Olímpicos, o Campeonato Africano das Nações, Afrobasket, perde algum teor competitiv­o. A prova continenta­l deve permitir aos países lançar jovens jogadores, de modo a acautelar o futuro da modalidade.

Por outro, o histórico granjeado por Angola não permite olhar para a prova com objectivo "minúsculo", por ser imperioso dar sequência à senda vitoriosa.

O Mundial na China, a decorrer de 31 de Agosto a 15 de Setembro, testemunha a presença, pela primeira vez, de 32 selecções na fase final da competição.

William Bryant Voigt, treinador norte-americano contratado com o propósito de recuperar a mística dos hendecacam­peões africanos, depois do título conquistad­o em 2015, ao serviço da Nigéria, escolheu para abordagem da primeira volta os seguintes jogadores: Gerson Domingos (base), Leandro Conceição, Gerson Gonçalves "Lukeny", Olímpio Cipriano, Roberto Fortes e Carlos Morais (extremos), Leonel Paulo, Reggie Moore e Alexandre Jungo (extremo-postes). Eduardo Mingas, Hermenegil­do Mbunga e Yannick Moreira (postes).

Ao deixar de apurar para o Mundial e Jogos Olímpicos, o Campeonato Africano das Nações, Afrobasket, perde algum teor competitiv­o. Deve permitir aos países lançar jovens

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KINDALA MANUEL| EDIÇÕES NOVEMBRO Poste Yannick Moreira é uma das apostas no técnico norte-americano William Bryant Voigt

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