As pequenas e médias empresas
Uma economia não vive só de grandes empresas. Vive também de pequenas e médias unidades de produção. É importante que no nosso país se aposte em pequenas e médias empresas, para que haja muitos postos de trabalho e mais riqueza.
A experiência de outros países mostra que as pequenas e médias empresas têm um peso considerável na economia, particularmente em situações de crise económica e financeira. O crescimento da economia passa pela existência de muitas pequenas e médias empresas.
Importa estudar as experiências de outros países do mundo, para vermos como eles conseguiram resolver muitos dos seus problemas económicos, por via de empresas de pequena e média dimensão.
É importante que se preste atenção aos negócios realizados por empresários angolanos, que só têm recursos para pôr em actividade pequenas e médias empresas de produção de bens e de serviços, que vão resolvendo muitos problemas da população.
É preciso valorizar o trabalho dos nossos empresários que, mesmo não tendo muitos recursos financeiros, trabalham arduamente para manterem a actividade produtiva das suas empresas. Trata-se de empresários que, em muitos casos, pediram dinheiro emprestado a bancos comerciais, mas que pagam o que devem a estas instituições financeiras.
Há felizmente no país muitos angolanos honestos que estão no mundo empresarial. Eles são identificáveis e o seu trabalho deve ser apoiado para que seja potenciado, no interesse da população. É bom que pelo território nacional estejam espalhadas muitas pequenas e médias empresas, a fim de que estas unidades produtivas possam absorver muitos jovens desempregados.
Se o crescimento económico do país deve passar também pela existência de pequenas e médias empresas, deve-se continuar a trabalhar para que a criação deste tipo de unidades produtivas seja célere. É preciso que haja desburocratização no processo de criação de pequenas e médias empresas, sobretudo nesta altura em que o Estado tem todo o interesse em reduzir a dimensão da economia informal.
Angola tem uma juventude que quer participar no processo de diversificação da economia. Os jovens querem ter oportunidades para desenvolverem actividades produtivas, fazendo uso das suas competências adquiridas em escolas médias e superiores.
Os jovens constituem um grande potencial no nosso país o qual não deve ser subestimado. Temos hoje milhares de jovens formados em escolas médias e superiores, sendo necessário que se alargue o mercado de trabalho, para que eles possam ter a possibilidade de colocar os seus conhecimentos ao serviço do país.
A actividade empresarial tem de ser impulsionada no nosso país. Precisamos de muitos bens e serviços para que os seus preços baixem, para permitir que um elevado número de consumidores possa ter a eles acesso.
Devemos ter o hábito de encorajar os angolanos que criam empresas. Não se devem criar barreiras à actividade empresarial. É de muitas empresas que o país precisa para o seu crescimento económico e desenvolvimento.
Não faz sentido que se crie problemas a angolanos que querem ser empresários e querem contribuir para o desenvolvimento da nossa terra. Que aqueles que têm a responsabilidade de viabilizar a criação de empresas o façam para que tenhamos um grande país em termos produtivos. O nosso país tem tudo para construir a sua prosperidade. Que os filhos de Angola tenham visão e avancem, por via do trabalho, para a construção de uma sociedade em que todos os angolanos tenham bem-estar.
Devemos ter o hábito de encorajar os angolanos que criam empresas. Não se devem criar barreiras à actividade empresarial. É de muitas empresas que o país precisa para o seu crescimento económico e desenvolvimento