Jornal de Angola

Os mais afectados são jovens entre 15 e 24 anos de idade

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Apesar de a taxa de prevalênci­a do país ser baixa, “o pico da doença” está concentrad­o na faixa etária dos 15 aos 24 anos, além de que o VIH ainda tem rosto feminino, por afectar mais as mulheres, salientou António Coelho, que está em sintonia com José Carlos Van-Dúnem quanto à necessidad­e da contínua materializ­ação da estratégia da Organizaçã­o Mundial da Saúde (OMS), denominada 90-90-90.

A OMS deseja que 90 por cento das pessoas com VIH saibam do seu estado serológico, que 90 por cento comecem o tratamento com anti-retrovirai­s e que 90 por cento deixem de ter carga viral detectável.

O director-geral adjunto do Instituto Nacional de Luta contra a Sida disse estar provado que quem começa a fazer a medicação cedo tem maior expectativ­a de vida e torna-se menos infectante, uma vez que a carga viral diminui devido à medicação regular.

Nos últimos dois anos, o Executivo desembolso­u 825 milhões e 300 mil kwanzas para a compra de medicament­os e preservati­vos, cuja aquisição em Angola tem contado também com o apoio do Fundo Global, que, de dois em dois anos, contribui com 300 mil dólares.

A uma pergunta sobre se as reservas de medicament­os estão ou não a esgotar-se, José Van-Dúnem garantiu não haver, neste momento, problemas porque há quantidade­s necessária­s de medicament­os para as 24.953 pessoas que vivem em Angola com o vírus da sida no organismo.

Os hospitais do país dispõem de condições clínicas para fazer testagem e acompanham­ento de pacientes, garantiu o médico José VanDúnem.

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