Fixação de residência fora do acordo de supressão de vistos
informa que a supressão dos vistos em passaportes ordinários não é para fixação de residência nem num país nem noutro. Conforme o acordo, explica, são para turismo, comércio, para tratar de questões de saúde. “É bom que se esclareça à população que não servem para fixação de residência”, disse.
O cônsul-geral explicou que os vistos de trabalho e de estudante devem ser pedidos na origem, numa altura em que os dois países assumem um grande papel no contexto africano e espera que haja harmonia entre os povos. “A região espera muito por nós”, disse.
Segundo o diplomata, os riscos inerentes à abertura de fronteiras para sul-africanos, e vice-versa, são riscos controlados, aliás os acordos, quaisquer que sejam, têm sempre vantagens e desvantagens. “Penso que vamos tomar medidas para que o controlo seja rigoroso para que se evitem constrangimentos. E nisso, o nosso Ministério do Interior deve estar a trabalhar sobre esta questão”, sublinhou.
Actualmente, o consulado de Joanesburgo que cobre quatro áreas, desde Gauteng, Mpumalanga, North West e Limpopo, conta com mais de nove mil angolanos, embora considere “uma população muito flutuante”.
Como exemplo, o cônsul indicou os ex-membros do Batalhão 32, que vivem no interior da África do Sul, enquanto em Joanesburgo a população de angolanos é ambulante, pois ora estão naquele país, ora em Luanda, e é geralmente constituída por estudantes.