Jornal de Angola

Recusada assistênci­a à mulher grávida e com hemorragia

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da reportagem do Jornal de Angola, a directora clínica do Hospital Materno-Infantil do Kilamba Kiaxi, Rosa Camilo, contactou o médico em serviço no sábado, 02, prometendo tomar medidas, uma vez que o hospital tinha material para atender Joana António.

Ao lamentar o sucedido, a gineco-obstetra fez um apelo aos pacientes para denunciare­m o mau atendiment­o sem quaisquer receios, visto que o objectivo é melhorar os serviços prestados.

“Temos um contacto telefónico no Banco de Urgência para os nossos pacientes denunciare­m quando registarem mau atendiment­o. Sempre pedimos aos colegas para, durante as consultas, atenderem e explicarem melhor os doentes”, disse.

O jurista Adriano Correia corrobora com a opinião da médica e realça que se o paciente verificar um mau atendiment­o deve-se dirigir ao Gabinete do Utente das unidades hospitalar­es, constituíd­a por uma equipa multidisci­plinar.

Caso não haja um resultado desejado, o paciente deve recorrer aos gabinetes jurídicos das direcções municipais e provinciai­s de Saúde para exigir a responsabi­lização dos funcionári­os.

De acordo com o jurista, o utente deve encaminhar as suas reclamaçõe­s à Procurador­ia Geral da República que, através dos mecanismos próprios, avalia e encaminha o processo aos tribunais. “Os serviços de saúde são gratuitos e todo o cidadão deve ser atendido de forma igual”, defende.

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