Ataque aéreo contra rebeldes mata e fere vários civis
Um ataque aéreo alegadamente destinado a abater rebeldes do grupo terrorista Al Shabaab, que luta para derrubar o Governo central, atingiu na quarta-feira uma vila a sul da capital da Somália, Mogadíscio, provocando a morte de sete e o ferimento de três civis, disseram fontes locais à agência de notícias Reuters.
O bombardeamento não foi reivindicado até à hora do fecho da edição, mas os Estados Unidos da América (EUA) frequentemente conduzem tais ataques para reforçar o exército da Somália na sua luta contra o Al Shabaab.
Um funcionário do governo local disse à Reuters que o ataque ocorreu na vila de Ilimey, cerca de 130 quilómetros a sudoeste de Mogadíscio. A área é controlada pela rebelião. “O bombardeamento atingiu uma loja de chá improvisada e provocou sete mortes e três feridos entre civis”, disse a fonte. O alvo, acrescentou, era um carro usado por terroristas para transportar suprimentos para uma equipa que preparava bombas.
“A bomba atingiu o carro, mas não sabemos detalhes de baixas”, afirmou Ali Nur, vice-governador da região Shabelle da Somália, à Reuters. Mohamed Abu Usama, governador de Al Shabaab para a mesma região, negou que militantes do grupo rebelde tenham sido atacados e afirmou que a bomba “atingiu uma loja de chá improvisada e, assim, matou sete civis e feriu três”. Soldados africanos O ataque ocorreu depois de o Exército do Uganda confirmar que começou o desdobramento de 281 soldados que servem na missão de paz da União Africana na Somália (Amison), no âmbito de um plano da ONU destinado a retirar de Mogadíscio mil soldados até ao final deste ano.
Mais de 20 mil soldados servem na Amisom. O Uganda é o maior contribuinte, com mais de seis mil. Quénia, Burundi, Djibuti e Etiópia também devem reduzir os seus efectivos até 31 de Dezembro.