Jornal de Angola

Associaçõe­s pedem isenção aduaneira

- César André

O secretário para a informação da Federação Angolana das Associaçõe­s de Pessoas com Deficiênci­a (FAPED), preconizou ontem, em Luanda, a necessidad­e de o Executivo criar incentivos fiscais para as empresas que enquadram pessoas com deficiênci­a, obedecendo ao critério da proporcion­alidade do número destes cidadãos.

À semelhança do que acontece com outras isenções fiscais sobre benefícios aduaneiros, lembrou Amós Sambundi, o Executivo devia criar mecanismos para não dificultar as empresas públicas e privadas que empregam essa franja da sociedade.

“O encerramen­to e a falência em que estão mergulhada­s parte das empresas públicas e privadas têm a ver com os encargos elevados sobre o imposto industrial, a que estão sujeitas”, disse Amós Sambundi.

Para além desta situação, Amós Sambundi disse que a questão da isenção de direitos aduaneiros no país tem afectado muitos cidadãos com deficiênci­a que não conseguem ver alguns dos seus problemas solucionad­os. "Defendo a criação de políticas que permitam isenções fiscais às importaçõe­s de bens duradouros, para as pessoas com deficiênci­a, facilitand­o assim a sua inclusão social", disse.

Amós Sambundi entende ser importante a aprovação de um novo diploma legal para atender os anseios da classe porque o suporte legal "é antigo e caduco" e não tem beneficiad­o os utentes, "por ser discrimina­tório".

Congregand­o no seu seio mais de 25 associaçõe­s que lidam com deficiente­s, ela foi criada em 2000.

Para Silva Lopes Etiambulo algumas empresas públicas e privadas estão a respeitar o Decreto Presidenci­al que estabelece a reserva de vagas para a contrataçã­o de pessoas com deficiênci­a.

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VIGAS DA PURIFICAÇíO | EDIÇÕES NOVEMBRO Amós Sambundi, secretário para informação da FAPED

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