Jornal de Angola

Zezo dá show com o teclado na Ilha do Cabo

- Guimarães Silva Manuel Albano

O melhor do momento do teclado brasileiro, Zezo, conhecido por o “Príncipe do Teclado”, realiza hoje às 21h00, na Esplanada Grill, na Ilha do Cabo, pela primeira vez em Luanda, um espectácul­o com o seu teclado, para provocar a emoção e o melhor da música romântica do Brasil.

Em Luanda, Zezo, o nordestino mais apaixonado do Brasil, vai ter como convidado Yuri da Cunha, o “grande show man”, que está enraizado nos ritmos semba, kazukuta e kizomba, incluindo ritmos e instrument­os internacio­nais.

O cantor brasileiro nasceu em Guanduba, em 1973, no Rio Grande do Norte, mas foi criado em Brasília onde depois de tentar várias profissões descobriu o gosto pela música, “cantando e sobreviven­do de concertos em bares, aniversári­os e outros eventos.”

O teclado, segundo a equipa que o assessora, “ocupa agora apenas um canto especial na sua história e foi substituíd­o pela excelente equipa composta de banda, técnicos especializ­ados e dançarinos. Uma coisa nunca muda: o amor pela música e o apego aos fãs que tornam Zezo o nordestino mais apaixonado do Brasil.”

Nascido em 28 de Março de 1973, em Guanduba, José Maria Teixeira do Nascimento “Zezo” cresceu numa família humilde. Seis meses depois de ter apresentad­o a mostra “Rostos e Traços”, o pintor Jardel Selele regressa ao mercado artístico para inaugurar hoje, às 11h00, na Fábrica de Sabão, localizada na rua da Cerâmica, no município Cazenga, em Luanda, a exposição denominada “Entre Cores”.

O estudante do Complexo de Escolas de Artes (CEARTE), Jardel Selele transpõe à vista nos seus trabalhos aspectos intrínseco­s a identidade cultural dos vários grupos e subgrupos linguístic­os dos povos angolanos.

O artista plástico tem desenvolvi­do um estilo próprio, onde os quadros apresentam imagens com caracterís­ticas diferentes em múltiplas cores onde parte das figuras são revestidas de madeira.

Os traços que representa­m as suas obras ganham expressão e transmitem diferentes ideias e movimento, não apenas nos 14 quadros, como também nas duas peças recicladas em madeiras, que ficam patentes na exposição até ao próximo dia 2 de Janeiro.

As telas foram pintadas com técnicas mista e acrílico sobre tela. Jardel Selele disse, ontem ao Jornal de Angola que a exposição aborda, dentre outros, assuntos de natureza social, educativa e religiosa.

A obra “A zungueira”, disse o artista, nos remete a reflectir sobre a realidade quotidiana dessas trabalhado­ras de rua, que incansavel­mente procuram o pão de cada dia para o sustento da família, muitas delas sem o apoio dos maridos. No quadro “O Autor”, reciclado com o ferro, o pintor utiliza o rosto de um homem representa­ndo a figura patriarca.

Com apenas 21 anos e com um significat­ivo número de participaç­ões em exposições colectivas, o artista destacou-se em algumas mostras, com destaque para “Cooperarte”, realizadas na Galeria Celamar, edições 2011, 2012 e 2013, “Dinâmicas Juvenil”, na UNAP em 2014, “Plasticida­des Angolanas”, no âmbito da Fenacult 2015, na Baía de Luanda, e no 4º Congresso extraordin­ário do MPLA, no Centro de Convenções de Talatona.

O artista plástico Jardel Selele tem desenvolvi­do um estilo próprio, onde os quadros apresentam imagens com caracterís­ticas diferentes em múltiplas cores

Participou em 2015 na primeira edição da exposição “Unir Jovens”, na UNAP, presença que se repetiu em 2016, na segunda edição.

Os visitantes das três edições do projecto “Maratona dos Artistas”, no qual é director artístico, na Baia de Luanda e no Centro Cultural Brasil-Angola, “Mulheres Unidas no Desenvolvi­mento de Angola”, no Memorial Dr. António Agostinho Neto, “Pintura do Mural do Rocha Pinto”, Avenida 21 de Janeiro, e a “Expo Angola 41 Anos”, já tomaram contacto com o trabalho de Jardel Selele.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola