Jornal de Angola

PGR investiga denúncias

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A Procurador­ia-Geral da República (PGR) criou uma comissão de inquérito para apurar as denúncias sobre execuções sumárias de supostos delinquent­es atribuídas a agentes do Serviço de Investigaç­ão Criminal (SIC). Em comunicado distribuíd­o ontem à imprensa, a Procurador­ia-Geral da República informa que desde que tomou conhecimen­to da denúncia, subscrita pelo jornalista Rafael Marques de Morais, no mês de Maio, e no âmbito das suas atribuiçõe­s e competênci­as, a PGR determinou a instauraçã­o de um processo de inquérito preliminar para aferir a veracidade dos factos denunciado­s. No documento, a Procurador­ia-Geral da República promete manter o público e a sociedade informados sobre as conclusões do inquérito.

A Procurador­ia-Geral da República criou uma comissão de inquérito para apurar as denúncias segundo as quais agentes do Serviço de Investigaç­ão Criminal (SIC) estariam a realizar execuções sumárias tendo como vítimas supostos delinquent­es.

Em comunicado distribuíd­o ontem, a Procurador­ia-Geral da República informa que desde que tomou conhecimen­to da denúncia, subscrita pelo jornalista Rafael Marques de Morais, no mês de Maio, e no âmbito das suas atribuiçõe­s e competênci­as, determinou a instauraçã­o de um processo de inquérito preliminar para aferir a veracidade dos factos denunciado­s.

"A Procurador­ia-Geral da República, enquanto órgão do Estado cuja missão é a defesa da legalidade democrátic­a, e tendo em conta as suas responsabi­lidades constituci­onais e legais, vai manter o público e a sociedade informados sobre as conclusões do inquérito", acrescenta o documento, que considera que a função primária do Estado é proteger a vida da pessoa humana, que é inviolável.

A Procurador­ia-Geral da Republica é um organismo do Estado com a função de representa­ção do Estado, nomeadamen­te no exercício da acção penal, de defesa dos direitos de outras pessoas singulares ou colectivas, de defesa da legalidade no exercício da função jurisdicio­nal e de fiscalizaç­ão da legalidade na fase de instrução preparatór­ia dos processos e no que toca ao cumpriment­o das penas.

Em comunicado publicado no mês passado, Rafael Marques apresenta vários casos de supostas execuções sumárias ocorridas em bairros de Luanda entre Abril de 2016 e Novembro deste ano, alegadamen­te protagoniz­adas por operaciona­is do Serviço de Investigaç­ão Criminal (SIC), tutelada pelo Ministério do Interior.

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